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Mirele Jácome lança o seu primeiro livro em Aguiarnópolis

A Editora Veloso, de Gurupi, no sul do Tocantins, tem se destacado nos últimos tempos por  ser a  que mais publica livros de autores tocantinenses ou que residem no Estado.

É uma iniciativa  ousada,  reconhece  o editor, Eliosmar Veloso, porém, informa  que está dando  bons resultados. “O Tocantins é um verdadeiro celeiro de preciosidades Conseguimos tirar do obscurantismo uma leva de escritores regionais talentosos ao propiciar-lhes a publicação de seus livros. Assim, o público leitor, especialmente, o tocantinense, está tendo acesso aos livros de nossos autores locais”, destacou.

Dentre os escritores tocantinenses que estão estreando oficialmente no mundo da literatura por meio da Editora Veloso, está a pedagoga e escritora Mirele Jácome, de Aguiarnópolis, no norte do Tocantins, que nesta sexta-feira (07), lança  Felicidade, o seu primeiro livro de contos e poesias. A noite de autógrafos acontece  a partir das 19 horas,  no Colégio Estadual Nazaré Nunes da Silva, daquela cidade.

Na obra, a autora trata de questões como fé, esperança, preservação ambiental, amor dentre outros assuntos por ela vividos, tudo, numa linguagem simples, despretensiosa,, porém, por isso mesmo, tem tudo para agradar o leitor.

A obra de Mirele, uma das professoras mais respeitadas do Bico do Papagaio e região, tem cerca de 85 páginas, 70 poesias e contos. Para a autora, o livro, além de proporcionar um encontro com a poesia por meio de uma leitura saudável, representa também um novo tempo para a literatura da região, servindo assim não apenas ao deleite de quem ler a obra, mas também serve como um mergulho na cultura regional e o espírito feminino presente nos poemas. “Felicidade é o primeiro livro lançado na cidade, por isso representa o nascimento das letras em Aguiarnópolis”, disse Mirele.

De acordo com a professora de Língua Portuguesa, Ana Guimarães Brito, que assina o prefácio da obra,  ao ler os escritos de Mirele o leitor certamente tomará contato com poemas que transbordam sensibilidade feminina, na figura de mãe, filha, neta, amiga, irmã, enfim todos os papeis que uma mulher em sua trajetória na vida, pode ocupar.

 Ana Guimarães destaca ainda que, assim como os poemas de Cora Coralina fazem o leitor andar pelas ruas da velha Goiás, os poemas de Mirele Jácome o levam pelas margens do rio Tocantins na enchente e na vazante, visita às casas simples com os fogões a lenha crepitando, banha-se nos riachos de água pura que gorgolejam à sombra dos bosques aguiarnopolinos.

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