Cerimônia de posse foi realizada na Câmara de Vereadores da cidade na manhã desta segunda-feira (1º). Ele e o vice Clodoaldo Pereira foram eleitos em votação suplementar.
Cleoman Correia Costa (PR) tomou posse da prefeitura de Itacajá, região norte do Tocantins, na manhã desta segunda-feira (1º) durante cerimônia realizada na Câmara de Vereadores da cidade. Ele e o vice Clodoaldo Pereira do Nascimento (SD) venceram a eleição suplementar realizada em dezembro. O novo gestor afirma que a prioridade é pagar os salários atrasados dos funcionários.
“Apesar de muita preocupação da situação que estamos recebendo a prefeitura, nossa meta é devolver a dignidade para a população. Começando pelo pagamento dos salários dos funcionários públicos que estão atrasados.”
Ao todo, a chapa de Cleoman conseguiu 2.545 votos, contra 2.248 do adversário Manoel Sousa Pinheiro (PSDB), que terminou com o percentual de 46,73%. De acordo com o sistema de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 91,21% dos eleitores compareceram às urnas. O município tem 5.410 eleitores, sendo que 719 são indígenas de 16 aldeias da região.
Clelonan Correia Costa tem 48 anos, é natural de Itacajá, servidor público e foi vereador por três mandatos. Além disso, estava respondendo pela presidência da Câmara de Vereadores porque o presidente ocupava o cargo de prefeito interinamente. Ele é casado e tem dois filhos.
Esta é a segunda eleição suplementar realizada no Tocantins em 2017. Em junho, os eleitores de Taguatinga também tiveram que eleger um novo prefeito. Nos dois casos, os candidatos eleitos em 2016 foram impedidos de assumir os cargos.
Entenda
A cidade estava sendo governada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Wesley Clayton Barros (PSD). Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral impediu que Manoel de Souza assumisse o mandato.
Ele teve o maior número de votos em 2016, mas teve o registro indeferido porque teve as contas de governo rejeitadas pela Câmara do Município quando foi prefeito da cidade, entre 2009 e 2012. Mesmo assim, ele conseguiu disputar as eleições suplementares.
