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Vereador Filipe Martins rebate secretário de governo de Palmas

O vereador Filipe Martins (PSC) criticou nesta quinta-feira, 2, a fala do secretário de Governo, Carlos Braga, ao site Cleber Toledo, no último dia de 2019, logo após a Câmara de Palmas aprovar o Orçamento de 2020 e o Plano Plurianual. Na reportagem, Braga admitiu dificuldades e falou em ‘reclamação dos vereadores por cargos na gestão’.

“Que cargos na gestão? Quero saber a que cargos ele se refere”, disparou Martins.

O secretário declarou ainda que “não se lembra de outra legislatura com uma participação tão efetiva na administração como na atual gestão”.

“Onde existe essa participação efetiva? Nunca vi vereador indicando secretário nessa gestão, nem tão pouco no alto escalão. Câmara de vereadores com participação na prefeitura? Pelo menos da minha parte não existe participação efetiva”, afirmou.

Filipe Martins também pediu explicações a Carlos Braga por dizer que existem muitos interesses dos vereadores, sem explicar quais seriam.

“Eu quero que ele fale quais interesses são esses e apresente provas. Com todo respeito ao senhor secretário, não sou eu que faço jogo duplo e agora quer jogar a sociedade contra o Poder Legislativo, não aceito”, disparou Martins.

Filipe Martins esclareceu que seu interesse é que o Executivo Municipal encaminhe os vários projetos de lei que beneficiam os palmenses.

“Temos pedido o projeto de lei para extinguir a tarifa mínima de água, que diminui o tempo de espera por consultas e exames, precisamos do projeto para reduzir o percentual do esgoto da capital, lei de uso do solo, projeto de regularização do Distrito industrial de Taquaralto, projeto que regularize as áreas das Igrejas, resolver o problema da Avenida Tocantins, projeto de lei do subsídio da Guarda Metropolitana de Palmas, PL dos Agentes do Tesouro. Esses sim são meus interesses e tantos outros projetos que beneficiem a sociedade nas áreas da saúde, educação, segurança, dentre outros”, explicou Martins.

Entenda

A repercussão foi após a Câmara de Palmas aprovar em sessão extraordinária, o Orçamento de 2020 e o Plano Plurianual, e derrubar, por 10 votos a 8, o veto da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) à emenda dos vereadores que obriga o município a pagar em ordem cronológica despesas de exercícios anteriores.

A Lei 4.320, que regulamenta a questão dos orçamentos federal, estaduais e municipais, em seu artigo 37, já prevê o pagamento em ordem cronológica. Assim, a emenda apenas determina o cumprimento da legislação.

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