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Vereador Filipe Martins apresenta projeto para barrar linguagem neutra nas escolas de Palmas

O vereador de Palmas (TO), Filipe Martins (PSDB) protocolou na Câmara de Palmas nesta terça-feira, 26, o Projeto de Lei Nº 007/2021, que propõe a proibição do uso do pronome neutro em escolas públicas e privadas e editais de concursos públicos de Palmas. 

A chamada linguagem neutra é uma ideia defendida por alguns grupos que afirmam que a Língua Portuguesa é preconceituosa e machista. Assim, os militantes visam uma mudança radical na norma culta do português.

Por exemplo, palavras como “todos” ou “todas” são substituídas por “todes” ou “todx”. Pronomes como “dele” ou “dela” são substituídos por “dili” ou “delx”. Ou seja, a prática visa usar palavras neutras; nem masculinas, nem femininas.

Para Filipe Martins a linguagem neutra é uma “aberração” e “deturpação” da língua portuguesa. “Peço a ajuda dos colegas parlamentares para aprovação desse projeto. Precisamos proteger nossas crianças, porque esse debate não é sobre inclusão e sim sobre ideologia. Além disso, a linguagem neutra fere o direito do aprendizado da Língua Portuguesa de acordo com a norma culta”, explicou o parlamentar.

O vereador de Palmas acrescenta que o uso da linguagem neutra criaria um terceiro gênero linguístico, além do feminino e masculino, e traria problemas de adaptação para crianças surdas e disléxicas. “Isso dificultaria ainda mais o aprendizado. Estamos falando sobre o direito de aprender a norma culta como ela está estabelecida ao longo dos séculos”, observou.

O PL será apreciado nas Comissões antes de seguir para votação em plenário.

 

Problemáticas

“Como querer mudar toda uma estrutura de linguagem em um país onde a cada ano aumenta o número de crianças e adolescentes analfabetos? Quem milita por um Brasil melhor e mais inclusivo deveria se preocupar em facilitar o que já existe, ou seja, deveria lutar para vencer o analfabetismo, já que de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, 11 milhões de brasileiros sequer sabem ler ou escrever”,  defende a jornalista Ana Carolina Cury.

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