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Tocantins intensifica ações de combate à tuberculose

Acontece nesta quinta-feira, 24, em todos os municípios tocantinenses uma mobilização junto aos profissionais de saúde para a promoção de ações que visem alertar sobre os sinais e sintomas da tuberculose. O ato é alusivo ao Dia Mundial de Combate à doença, celebrado em todo dia 24 de março, e vai envolver a população em geral e profissionais de saúde.

Entre as ações estão a busca ativa de sintomáticos respiratórios para identificar e examinar com a finalidade de detectar precocemente os casos novos de tuberculose.

Segundo a assessora técnica do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Myria Coelho Adati Guimarães, na semana em que se trabalha o dia de combate as estratégias na Área de Assessoramento de Tuberculose foram intensificadas com Informe Técnico enviado às secretarias municipais de saúde e coordenações municipais do Programa de Controle da Tuberculose, promoção da Pesquisa de Sintomáticos Respiratórios (SR), realizada pelas equipes de saúde da família, assessoria aos programas municipais de controle da tuberculose e treinamento em serviço nas ações de controle.

“A preocupação da área é devido aos municípios que se encontram silenciosos no Estado. Nos últimos cinco anos foram 670 casos, sendo 169 no ano passado e neste ano já registramos 26 casos”, relatou a gerente.

A ação é realizada pela Superintendência de Vigilância, Promoção e Proteção à Saúde/Diretoria de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis/Gerência de Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões, podendo também afetar outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges, entre outros. Os principais sintomas são: tosse seca contínua por mais de três semanas, depois com presença de secreção, cansaço excessivo, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, fraqueza e prostração.

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. “Cerca de 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch desenvolvem a doença e pessoas vivendo com HIV/Aids, pessoas privadas de liberdade, indígenas, diabeticos, pessoas com insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, usuários de  álcool e outras drogas/tabagistas formam um grupo vulnerável, mais propenso a contrair a tuberculose”, destaca Myria.

O diagnóstico é feito pelo exame chamado de baciloscopia de escarro, pela Cultura para BK (Bacilo de Koch) ou pelo Teste Rápido Molecular pra Tuberculose/TRM-TB, feito gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, exames como raio-X de tórax, teste tuberculínico e histopatológico, podem auxiliar no diagnóstico.

Tratamento

A tuberculose tem tratamento que deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção. Neste período são utilizados rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. O tratamento também é gratuito e está disponível em toda a rede básica e hospitalar do Estado.

Como prevenção das formas mais graves de tuberculose na infância, há a vacina BCG, prioritariamente indicada para crianças de 0 a 4 anos não vacinadas, com obrigatoriedade para menores de 1 ano. A prevenção também inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.

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