Profissionais estão há dez dias paralisados cobrando pagamento do piso do magistério e progressões
Nesta quinta-feira, 23, os professores da rede municipal de Peixe, cidade localizada no sul do estado, realizaram uma caminhada pelas ruas da cidade e, em nova assembleia, decidiram pela manutenção da greve. Há dez dias em paralisação, os professores cobram o pagamento do reajuste do piso do magistério de 2022 e 2023, bem como o pagamento de progressões. A categoria já havia apresentado propostas ao município, mas ainda não obteve resposta.
De acordo com a presidente do sindicato em Gurupi, Gabriela Zanina, a valorização dos professores é essencial para a qualidade da educação oferecida aos alunos. Ela ressalta que o cumprimento da lei do piso e do plano de carreira é uma obrigação do poder público municipal em conformidade com a legislação federal em vigor. É fundamental que as autoridades locais cumpram com seus deveres para garantir o direito dos professores e a qualidade do ensino.
O sindicato da categoria afirma que tentou entrar em contato com o prefeito de Peixe, Augusto Cézar (MDB), mas os telefonemas não foram atendidos. Segundo os professores, a gestão alegou que não há recursos financeiros para reajustar os salários dos docentes. No entanto, os professores não se conformam com essa justificativa e acreditam que o município precisa encontrar uma solução para a situação.
Com a decisão da categoria em manter a greve, os alunos da rede municipal de Peixe continuam sem aulas. A paralisação afeta a vida dos estudantes, que ficam sem acesso ao ensino público de qualidade. É fundamental que as autoridades municipais e os professores encontrem uma solução para a situação, de forma a garantir o direito dos docentes e dos alunos à educação.
