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Prefeitura promove palestras alusivas à campanha pelo fim da violência contra as mulheres

Gurupi aderiu à campanha que pede o fim da violência contra a mulher, ‘os 16 dias de ativismo’, e vem realizando uma série de atividades. Nesta quarta-feira, 01, a Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Proteção à Mulher (Semtas) promoveu palestras sobre a rede e as leis de proteção à mulher, e uma mesa-redonda para discutir o assunto.

O evento foi realizado no auditório do Instituto de Assistência dos Servidores de Gurupi, o Ipasgu. Duas palestras foram oferecidas. A primeira delas com o tema: “Onde você está que não me vê?” foi ministrada pela psicóloga Karita Melo. Em seguida, a advogada e presidente do Conselho Municipal do Direito da Mulher (Comdim), Colômbia Pereira da Silva, ministrou a palestra com o tema: “Leis Vigentes de Proteção à Mulher”.

A coordenadora municipal de Proteção à Mulher, Nilsem Santos, destacou que é fundamental informar e discutir sobre a temática. “A secretaria sempre teve um olhar voltado para a mulher e durante esses dias de ativismo temos procurado trabalhar a informação, levar às mulheres o encorajamento ao conhecimento da rede de proteção onde ela pode estar solicitando ajuda em caso de violência”, disse.

A Presidente do Comdim, Colômbia Pereira, afirmou que existem as leis de proteção às mulheres, e que o público precisa saber sobre elas, para fortalecer o combate à violência contra a mulher. “Hoje temos além da Lei Maria da Penha, que deu origem a toda essa proteção, a Lei do Minuto Seguinte, que dá direito a atendimento emergencial e integral à mulher vítima de violência, a Lei do Sinal Vermelho que a mulher pode desenhar um X na palma da mão e mostrar em qualquer lugar que será amparada, existe também a Lei Carolina Dieckmann, que tipifica os crimes informáticos que violam a intimidade física da mulher. Temos inúmeras leis que nos protegem”, relacionou.

A coordenadora do Serviço Especializado à Pessoa em Situação de Violência (Savis), Mercês Mota, aproveitou o momento para falar sobre o atendimento que o Hospital Regional de Gurupi oferece às mulheres vítimas de violência. “No Savis a mulher terá o atendimento psicológico, médico, fará os testes rápidos, tomará os antirretrovirais caso seja necessário, o anticoncepcional de emergência, e ela será acompanhada entre 3 a 6 meses dependendo da necessidade. É importante que a mulher deixe a vergonha e o medo de lado, e em primeiro lugar coloque sua vida e sua saúde, e para isso é necessário buscar o serviço”, explicou.

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