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Polícia Civil desarticula associação criminosa que estava extorquindo moradores da cidade de Itacajá

Ação foi realizada no âmbito da Operação Hórus e contou com dezenas de policiais civis da 5ª Delegacia Regional de Guaraí

Uma associação criminosa, que estava extorquindo moradores da cidade de Itacajá, foi desarticulada pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), na manhã desta quarta-feira, 17, durante ação realizada pela 5ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (5ª DEIC), de Guaraí, com apoio de policiais civis da 51ª DP de Itacajá e da Delegacia-Geral da Polícia Civil do Tocantins.

 A ação, que foi comandada pelo delegado-chefe da 5ª DEIC, Adriano Carrasco, faz parte da operação Hórus, a qual é promovida pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Durante a operação foram presos cinco homens com idades de entre 18 a 48 anos.

De acordo com o delegado Carrasco, o grupo foi preso em flagrante delito quando pressionava e extorquia moradores da cidade a adquirir mercadorias falsas de diversas marcas famosas.

Como funcionava o esquema criminoso

“Segundo uma das vítimas, o grupo deixava as mercadorias nas casas de pessoas, abordadas aleatoriamente, sem dizer que se tratavam de produtos falsos, para que vendessem em uma espécie de ‘consignação’. Findo o prazo estipulado, o grupo passava a exigir, ameaçadoramente, o pagamento pela totalidade dos produtos, não aceitando a devolução daqueles que não foram vendidos”, disse o delegado.

Ainda como forma de intimação, o grupo ameaçava prejudicar as vítimas com notas promissórias assinadas no ato de entrega da mercadoria para a venda, sempre no valor total dos produtos. “Essa prática é muito comum em cidades do interior e estava sendo aplicada livremente pelo grupo criminoso que não temia a ação das forças de segurança”, destacou o delegado.

Presos, os integrantes do grupo, foram conduzidos a Central de Atendimento da Polícia Civil em Guaraí, e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, encaminhados às unidades penais locais, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. Os produtos com indícios de falsificação serão encaminhados à realização de exame pericial.

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