Grande maioria dos crimes investigados são relativos à lesão corporal e ameaça
Um total de 94 procedimentos relatados, finalizados e encaminhados ao Poder Judiciário, bem como, 82 inquéritos policiais instaurados para serem apurados. Esse foi o balanço divulgado pela Polícia Civil do Tocantins, nesta terça-feira, 27, por ocasião do encerramento da operação Maria da Penha, que foi realizada durante um mês, na cidade de Araguaína e alcançou um expressivo número de ações voltadas à proteção das mulheres do norte do Estado.
Coordenadas pelas delegadas Sarah Lilian e Ana Maria Varjal, ambas da 3ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher – DEAM de Araguaína, a operação Maria da Penha, que é de âmbito nacional e foi realizada em todo o Brasil por solicitação do Ministério da Justiça, teve início no último dia 27 de agosto e foi encerrada nesta terça-feira, 27, após dezenas de ações, que além dos números acima apresentados, também culminaram nas prisões em flagrantes, pela Polícia Civil, de três indivíduos por violência doméstica.
Do quantitativo de crimes apurados, aqueles que detiveram os maiores percentuais são o de lesão corporal, seguido por ameaça, e em terceiro lugar, o crime de vias de fato. Destaca-se que a Operação Maria da Penha, foi realizada em alusão aos 16 anos da Lei nº 11.340, recém completados no último mês de agosto e que leva o nome da farmacêutica cearense, Maria da Penha.
Para a delegada Sarah Lilian, o resultado alcançado por meio da operação Maria da Penha deve ser comemorado, visto que o esforço da Polícia Civil resultou em dezenas de indiciamentos de procedimentos que agora poderão ser devidamente apreciados pelo Ministério Público, que decidirá as providências que deverão ser adotadas. Além disso, a autoridade policial também destaca o alto índice de novos procedimentos instaurados que subsidiarão novas investigações da 3ª DEAM.
“É com muito orgulho e satisfação que hoje divulgamos os números atingidos durante a operação Maria da Penha, onde as equipes da 3ª DEAM conseguiram finalizar dezenas de casos e instaurar outros tantos, visando única e exclusivamente a defesa das mulheres que sofrem com algum tipo de violência. Desse modo, vejo com muita alegria os índices alcançados que demonstram nosso comprometimento em erradicar a violência doméstica em Araguaína e todo o Tocantins”, finalizou Sarah Lilian.
A delegada Ana Maria Varjal também destacou a importância da operação Maria da Penha, ressaltando que uma sociedade forte e justa se faz com o respeito a todas as mulheres e com a erradicação da violência doméstica. Dessa maneira, a delegada elogiou o empenho de todos os policiais da 3ª DEAM, que não mediram esforços para que o planejamento inicial fosse alcançado, ponderando que a Polícia Civil do Tocantins continuará com suas ações e operações objetivando sempre a defesa da integridade física, psicológica e a vida de todas as mulheres, que estejam sofrendo algum tipo de violência.
“A operação Maria da Penha foi muito exitosa, pois além dos procedimentos finalizados e os novos que foram instaurados, fomos capazes de aprofundar as investigações e mapear os principais tipos de violência as quais as mulheres estão submetidas todos os dias. Desse modo, poderemos dar um enfoque maior no sentido de reduzir ou mesmo erradicar esses casos, com o aprimoramento das nossas ações, no sentido de consolidar ainda mais a proteção à mulher tocantinense”, disse a delegada regional.
