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PF cria grupo para auxiliar órgãos no combate às ‘fake news’ nas eleições

A sugestão de uma lei específica também será apresentada para que o Congresso vote antes da campanha eleitoral

Para coibir as “fakes news” (noticias falsas) durante a campanha eleitoral, a direção-geral da Polícia Federal prende instalar um grupo de trabalho que possa atuar em conjunto com outros órgãos federais.

Um delegado, um agente e um perito criminal federal formarão este grupo que deverá trabalhar com técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e da PGR (Procuradoria Geral da República).

Esse grupo é a resposta da PF ao pedido do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux, que assumirá a presidência do TSE em 6 de fevereiro, que cobrou uma ação contra a produção de notícias falsas que circulam pela Internet como verdadeiras.

Além de criar essa força-tarefa, a Polícia Federal pretende apresentar a ideia de elaboração de uma nova legislação específica sobre o assunto, a ser debatida no grupo de trabalho conjunto. A sugestão poderia ser enviada ao Congresso antes das eleições, para que a lei seja aplicada ainda durante o pleito de 2018.

O chefe da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, Eugenio Ricas, declarou ao jornal Folha de São Paulo que com uma legislação específica a Polícia Federal poderá tomar medidas para coibir e punir os disseminadores de notícias falsas.

O principal objetivo é impedir que as fakes news tenham poder de interferir no resultado das eleições como aconteceu nos Estados Unidos. “O ministro Fux está preocupado com essa possibilidade e nós também”, disse o diretor da Dicor.

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