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Passa de 700 o total de afetados pelas enchentes no Tocantins e mais de 150 ficam desabrigados

Cidades no Bico do Papagaio concentram as situações mais graves. Em Paranã, desabrigados conseguiram voltar para casa.

O número de pessoas afetadas pela cheia dos rios no Tocantins subiu para 766 segundo o último levantamento da Defesa Civil, divulgado neste domingo (2). O total de desabrigados chega a 157. Atualmente 35 municípios estão sendo monitorados após serem impactados pelas chuvas constantes registradas no estado desde a semana passada.

As situações mais graves atualmente são as de São Miguel do Tocantins e Araguanã, que concentram 91 e 49 desabrigadas respectivamente. As duas cidades ficam na região do Bico do Papagaio, como é conhecido o extremo-norte do Tocantins. Em Paranã, na região sudeste do estado, as condições melhoraram e as oito famílias que estavam desabrigadas conseguiram retornar para casa.

Números atualizados:

  • São 157 pessoas desabrigadas, que precisaram sair das suas casas e foram levadas para abrigos públicos;
  • Outros 92 ficaram desalojados e precisaram ir para casa de parentes ou amigos;
  • 249 pessoas precisaram ser resgatadas ou retiradas de áreas de risco, mas não precisaram de abrigo;
  • 766 afetados: desalojados, desabrigados, resgatados, retirados ou afetados de alguma outra forma.

 

O boletim da Defesa Civil Estadual o volume de água abaixo das usinas de Peixe Angical, São salvador e Lajeado voltou a subir. A preocupação maior é com Lajeado, onde a vazão passou de 12,7 mil m³ por segundo para mais de 14,6 mil.

Neste boletim, a hidrelétrica de Estreito foi a única a apresentar redução da vazão, mas ainda em patamar muito alto. A vazão atual é de 15,1 mil m³ por segundo.

Uma pessoa já morreu como efeito das enchentes no Tocantins. Um morador de Arraias que tentou atravessar o rio São Domingos nadando e acabou sendo levado pela correnteza.

Desde o último fim de semana, várias cidades registram transtornos por causa das chuvas. Os níveis dos rios subiram, alagando estradas e encobrindo praias, cachoeiras e portos utilizados por balsas. Famílias ficaram desabrigadas ou ilhadas, além de casas, plantações e carros que foram submersos.

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