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Para presidente da Acig, ajuste “começa a transformar o TO numa terra segura para se investir”. Confira aqui…

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig), Adailton Fonseca, é o convidado do quadro “Entrevista a Distância”.

Para ele, do ponto de vista da coerência político-eleitoral e também legal, o ajuste anunciado pelo governador Mauro Carlesse (PHS) no dia 1º “causou um certo desconforto”, que, inclusive, ensejou uma ação do Ministério Público Eleitoral de cassação de mandato. “Isso gera uma consequência ruim, que nos coloca novamente naquela condição de insegurança jurídica, política e institucional, e é ruim para o Estado e para a atividade econômica”, avalia o empresário.

No entanto, ressalva, sobre o ponto de vista econômico e social, ele concorda com o governo. “Essa era uma necessidade do Estado. O Tocantins não pode ser um mero administrador e pagador de folha”, defendeu.

Fonseca destacou que, até o final do ano, o Tocantins tinha 3,6% da sua população trabalhando no Estado, enquanto a média nacional é 1,6%. Estados vizinhos, como Maranhão e Bahia, apontou o presidente da Acig, têm por volta de 1%. “Então, o Tocantins, até dezembro, era um Estado ineficiente sob ponto de vista da gestão de recursos humanos. Se fossemos uma empresa, estaríamos quebrados”, comparou.

O empresário afirmou que as exonerações geram “um prejuízo momentâneo” às famílias atingidas, mas “é um processo necessário”. “Aí nós esperamos que o Estado dê condições à atividade econômica de reabsorver essa mão de obra. Espero do governo políticas públicas, incentivos, legislação tributária para nos dar condições de reabsorver essas pessoas para que elas tenham trabalho”, defendeu.

Segundo ele, os últimos governos não conseguiam fazer o básico, e a nova gestão do Estado acena “para fazer esse básico”. “Que é pagar em dia a folha, pagar fornecedores em dia e readequar a folha de pagamento. Começa a transformar o Tocantins numa terra segura para se investir. A atividade econômica só se sente confortável para investir quando se sente segura. Então, esse aceno de segurança é bom, é positivo. É apenas o dever de casa, mas é muito para quem não teve isso num passado recente”, avaliou o presidente da Acig.

Assista a seguir a íntegra da “Entrevista a Distância” com Adailton Fonseca:

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