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Mesmo com reforço do Exército, bombeiros e helicóptero fogo na Serra do Lajeado avança há 10 dias

Operação reúne vários brigadistas na manhã desta segunda-feira. Primeiros focos no local foram registados no dia 28 de agosto.

Forças de segurança se juntaram para combater o fogo que se alastra pela Serra do Lajeado, há cerca de 10 dias. Bombeiros, militares do Exército, brigadistas do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o helicóptero do Ciopaer continuam atuando no local, na manhã desta segunda-feira (7).

Segundo o Corpo de Bombeiros, os profissionais vão combater o incêndio por várias frentes e terão apoio do helicóptero com lançamentos de água.

O incêndio na área começou no dia 28 de agosto, dentro de uma propriedade particular. Os primeiros focos foram identificados durante um sobrevoo do helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que está cedido ao Governo do Tocantins para ajudar no combate.

Os tripulantes da aeronave perceberam que um funcionário estava ateando fogo para retirar mato e árvores no local. As coordenadas da fazenda foram enviadas ao Naturatins para que o proprietário seja identificado. Todas as autorizações de queima estão suspensas no estado até novembro por causa do período de estiagem.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro a este domingo, foram contabilizados 6.102 focos de queimadas. O tempo seco, baixa umidade, altas temperaturas e vento forte contribuem para propagação as chamas.

Cerca de 300 homens do Exército atuam no combate às chamas, principalmente em locais de difícil acesso. Neste domingo, os militares atuaram em vários locais: numa região próxima ao km 08 da TO-010, contra dois focos de incêndio, em apoio aos Bombeiros; na serra de Taquaruçu e na serra de Lajeado, em apoio aos brigadistas do Naturatins.

Estiagem dificulta combate aos incêndios no Tocantins

As queimadas também atingem outras áreas no interior do estado. Em Paranã, sudeste do Tocantins, o fogo devastou várias propriedades rurais, neste sábado. Em um dos imóveis, o chiqueiro virou cinzas e 23 porcos e outros animais foram carbonizados. A região teve cinco focos de queimadas que se espalharam por 40 fazendas.

Brigadistas municipais seguem no local combatendo e monitorando locais de risco.

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