Funkeira já teve sete shows cancelados e protagonista de grandes polêmicas.
O juiz Adriano Gomes de Melo Oliveira, da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Palmas, recentemente proibiu a entrada de crianças e adolescentes no show da MC Pipokinha, que estava programado para ocorrer no próximo mês no espaço Crystal Hall, em Palmas. A decisão se deve a uma série de polêmicas envolvendo a funkeira, que já teve sete shows cancelados por diversas razões, incluindo o deboche dos salários dos professores, a produção de conteúdo adulto com trejeitos infantis em uma plataforma para maiores de 18 anos e a realização de atos sexuais explícitos durante seus shows.
No entanto, não foi só o juiz de Palmas que tomou medidas contra a MC Pipokinha. No estado do Espírito Santo, segundo o site Tribunaonline o deputado e presidente da Frente Parlamentar Conservadora Evangélica, Vandinho Leite (PSDB), também pediu o cancelamento de um show da funkeira, alegando que o evento é conhecido por práticas sexuais explícitas e pelo uso de drogas, o que viola as leis e os valores morais da sociedade.
No mesmo site afirma que, no dia 10 de março, um show da MC Pipokinha em Cariacica foi cancelado depois que ela realizou um ato sexual explícito no palco. A Prefeitura de Cariacica alegou que interditou a Casa de Eventos Aldeia Mix Club por falta de documentos de funcionamento e autorização sonora, enquanto a boate afirmou que cancelou o show em conjunto com o poder público após tomar conhecimento dos fatos propagados nas redes sociais.
Diante dessas polêmicas, é compreensível que haja preocupação em relação à influência que artistas como a MC Pipokinha podem exercer sobre crianças e adolescentes. Por isso, a decisão do juiz de Palmas de proibir a entrada de menores em shows da funkeira é uma medida importante para proteger os jovens de conteúdo inadequado e garantir seu bem-estar e integridade física e moral.
