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Jovens são suspeitas desviar mais de R$ 70 mil de imobiliária em Araguaína

Investigação apontou que elas recebiam dinheiro dos clientes e não repassavam para a empresa.Um homem também é suspeito de participar do esquema.

Amanda Rodrigues Alves e Ana Caroline Alves Lins, ambas de 23 anos, são suspeitas de desviar R$ 75.766,16 de uma imobiliária onde trabalhavam em Araguaína, no norte do Tocantins. Além delas, Gleison Freitas de Sousa, de 36 anos, também é suspeito de participar do esquema, que ocorreu de fevereiro de 2017 a abril de 2018. Eles foram indiciadas nesta segunda-feira (8).

A defesa de Sousa preferiu não se manifestar sobre o caso. Já o advogado de Amanda afirma que ela é inocente. A defesa de Ana Caroline disse que as acusações são infundadas e que isso vai ficar provado no curso do processo.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações mostram que as jovens induziram os clientes a fazerem pagamentos em espécie na própria imobiliária. Elas recebiam os valores e não repassavam para a empresa, porém o procedimento padrão era de pagamento através de boletos bancários. Não era permitido o recebimento de qualquer valor, em espécie ou através de cheque, diretamente na imobiliária.

Os clientes compraram diversos lotes em realizavam os pagamentos através de boletos, mas depois foram orientados pelas jovens a efetuarem pagamentos em dinheiro. Elas recebiam os valores, e para não deixar qualquer suspeita, emitiam recibos falsos.

Outra forma de receber o dinheiro dos clientes foi através de depósitos bancários na conta de de Sousa, que na época era namorado de Amanda. As jovens diziam aos clientes que ele era um dos sócios da imobiliária.

Conforme a investigação, as jovens levavam uma vida acima do padrão financeiro que o salário permitia. Elas viajavam e compravam roupas de marcas de preços elevados e ostentavam nas redes sociais.

Os três suspeitos devem responder por furto duplamente qualificado, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa, cuja pena dos crimes se somadas poderá chegar a 21 anos de prisão. Eles não foram presos e vão responder em liberdade.

Depósitos eram feitos na conta de Sousa  — Foto: Divulgação

Depósitos eram feitos na conta de Sousa — Foto: Divulgação

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