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Governador em exercício recebe primeira militar do Tocantins a ser selecionada para Missão de Paz da ONU

Na manhã desta segunda-feira, 23, o governador em exercício do Estado do Tocantins, Antonio Andrade, recebeu, no Palácio Araguaia, o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Jaizon Veras, acompanhado da capitã Louise Martins Alcanfor, primeira militar do Tocantins a ser selecionada para a Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

O governador em exercício destacou que a conquista da militar é um orgulho para o Tocantins. “É um marco importante para a nossa gloriosa Polícia Militar contar com profissionais tão capazes e competentes. Não à toa que é uma das melhores polícias que há no Brasil. Quero parabenizar a capitã Louise pela conquista e dizer que sentimos grande orgulho pelo feito tão valioso que é integrar uma Missão de Paz da ONU”, afirmou.

O comandante-geral coronel Jaizon Veras assegurou que a conquista da capitã Louise representa um grande marco institucional para a Polícia Militar do Tocantins. “Isso nos orgulha muito, pois sabemos que não é uma conquista apenas pessoal, mas também institucional, já que estamos vendo retornar um investimento que foi feito da nossa parte por acreditar que ela seria capaz. Sabemos que a capitã foi muito exigida e que o processo foi bastante rigoroso, tanto na parte seletiva quanto na parte do curso. Ela teve que se submeter a várias avaliações, como habitação em outra língua, prova de tiro e de direção defensiva. Tudo isso, contribuiu para que, hoje, ela esteja apta para participar dessa missão de paz da ONU. Certamente, nos representará com muito profissionalismo”, ressaltou.

Militar desde 2005, a capitã Louise destacou a importância do apoio que recebeu da PM para conseguir ser selecionada para missão de paz da ONU. “Fico feliz, mas sei que não é uma vitória exclusiva minha, porque a instituição [PM] me apoiou, inclusive quem me abriu os olhos para isso foi o comandante-geral, já que no ano passado eu fui fazer um intercâmbio no Canadá e ele disse que só autorizaria se quando eu chegasse fizesse a seleção da ONU. A instituição tem me apoiado desde o início”, afirmou.

A capitã Louise também contou um resumo de como foi o processo de seleção e como se dará sua atuação na missão. “As Nações Unidas selecionam três componentes: civis, militares e policiais para compor forças multidimensionais da ONU. E eu me habilitei como policial das Nações Unidas para uma missão de paz. São missões que pacificam e ajudam na reconstrução de países no pós-guerra. Hoje, existem três missões em atuação, basicamente na África, e eles chamam esses policiais para atuarem nesses países por um ano, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Nessas missões, nossa função é trabalhar a polícia comunitária e o treinamento da polícia do país, para que, quando a ONU se retirar daquela missão, o país consiga andar com suas próprias pernas”, explicou.

Conforme a capitã Louise, atualmente, há três policiais brasileiros em missões de paz da ONU. Após o retorno desses policiais, a Organização deve entrar em contato com o país para solicitar o envio de novos policiais aprovados na seleção. “Hoje, estou habilitada, mas ainda não sei dizer para onde vou. O próximo passo é a ONU chamar, dizendo que tem aquela vaga”, concluiu.

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