Mulheres vão responder por crimes contra a saúde pública e as relações de consumo. Polícia Civil apurou que estabelecimento vendia produtos vencidos e reembalados.
Duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil em Araguaína, norte do Tocantins, por praticar crimes contra a saúde pública e as relações de consumo. Os suspeitos são uma gerente e uma das donas de uma rede de supermercados que supostamente vendia produtos alimentícios vencidos com as datas de vencimento adulteradas.
A investigação começou após Procon da cidade receber diversas denúncias e encontrar várias irregularidades no estabelecimento, em 2017. Naquele mesmo ano o Ministério Público Estadual abriu procedimento investigativo e encaminhou o caso para a Polícia Civil.
“Os fiscais constataram entre as irregularidades, comercialização e exposição de produtos alimentícios com prazo de validade expirado, produtos com data de validade alterada de vencido para não vencido, produtos fracionados em fatias, reembalados e etiquetados pelo próprio estabelecimento sem informações sobre a sua procedência, venda de carne pré-moída sem informações de procedência”, explicou o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a gerente do supermercado e um dos proprietários, que não tiveram os nomes divulgados, foram indiciados por crime contra as relações de consumo e adulterar informações dos produtos. Se condenados, eles podem pegar até seis anos de prisão.