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Estudantes fazem protestos e ocupam dois câmpus da UFT

Estudantes ocupam os câmpus da Universidades Federal do Tocantins (UFT), em Araguaína e Porto Nacional. Eles são contra a aprovação reforma no Ensino Médio e a PEC 241, que estabelece limitar gastos do governo federal, nos próximos 20 anos, entre outras reivindicações que envolvem a falta de segurança.

O câmpus Araguaína, foi ocupado por cerca de 40 alunos na madrugada desta segunda-feira (31) e segue sem data para acabar. Além das mediadas do governo federal, os estudantes apresentam pautas que envolvem a falta de segurança dentro e fora da universidade.

Segundo os organizadores, muitos professores estão apoiando a manifestação. Eles estão arrecadando alimentos para os dias que ficarão acampados.

“A educação e segurança da nossa universidade estão precárias e precisamos de melhorias. Contamos com apoio dos professores, técnicos e acadêmicos que estão se unindo à nossa luta e que estão resistindo conosco. Criamos uma carta informativa e só vamos desocupar o câmpus quando formos atendidos”, diz um dos organizadores Dhiogo Thomaz.

Em Porto Nacional, os alunos deram início à ocupação na última quinta-feira (27). Os estudantes da universidade contam com apoio de integrantes de vários movimentos sociais e disseram que o protesto segue por tempo indeterminado. Movimentos sociais seguem apoiando as ocupações em todos as instituições de ensino do estado.

Ocupações
Os protestos contra as medidas do governo federal tem ganhado espaço nas instituições de ensino do Tocantins. Os primeiros prédios ocupados foram nos câmpus da UFT e IFTO, em Palmas. As instituições foram liberadas 10 dias após o início dos protestos, quando as reitorias divulgaram notas oficiais apoiando a causa dos alunos.

Em Miracema do Tocantins, o Centro de Ensino Médio Dona Filomena Moreira de Paula foi desocupada pela Polícia Militar após uma ordem de promotor de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE) para desocupar o local. Durante a ação alguns alunos foram levados algemados.

O Ministério Público afirmou que o promotor de Justiça decidiu iniciar o processo de desocupação após a diretora da unidade escolar ter procurado o MPE na quinta-feira (27), para informar que recebeu ameaça de morte de pessoas que estariam aliciando estudantes para fazerem parte da ocupação

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