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Em Palmas, pais ressaltam o trabalho realizado por professores da Educação Especial

Os pais que têm filhos matriculados na Escola Estadual Vale do Sol, em Palmas, na Educação Especial, destacaram a confiança no trabalho da equipe de professores e explicaram como as aulas têm ajudado os alunos que apresentam algum tipo de deficiência a superarem suas limitações. Cília Barbosa é mãe de Samuel Rodrigues, 12 anos, com deficiência intelectual. “Percebi que o meu filho está aprendendo cada vez mais, gosta da escola e de participar das atividades que os professores promovem”, explicou.

Para que esse trabalho com o aluno da educação especial dê resultados, as escolas contam com as Salas de Recursos Multifuncionais e com professores auxiliares, que acompanham os alunos e ajudam na compreensão dos conteúdos ministrados em sala de aula.

A professora Macione Mendes da Silva tem formação em Pedagogia e História, é especialista em Educação Inclusiva, e domina a Língua Brasileira dos Sinais (Libras) e o Braile, ela explicou que a experiência com os alunos da educação especial lhe proporcionou um novo sentido para a vida. “Sou de Pernambuco e foi aqui, no Tocantins, que tive a oportunidade de conviver com os alunos da Educação Especial. É um trabalho gratificante porque nos aproximamos muito deles e com isso aprendemos sobre a vida”, frisou.

Mães parceiras da escola

Antônia Cristina Moção Ferreira vai à escola todos os dias levar a sua filha Kelly Ferreira dos Santos, 15 anos, que cursa o 9º do ensino fundamental. “Acompanho o trabalho que é realizado na escola, e posso dizer que os professores são maravilhosos e que aqui acontece uma relação de confiança”, ressaltou.

A servidora pública Sandra Batista de Sousa é mãe de Luíza Gabriela Batista de Sousa, 17 anos, que está concluindo o ensino médio. Ela também acompanha a filha todos os dias no percurso para a escola. “Minha filha teve uma má formação no cérebro, por isso tem dificuldades para se locomover e apresenta baixa visão. Mas isso não a impede de ser feliz na escola, desenvolvendo atividades pedagógicas e de artes. Aprendemos a gostar e a respeitar os professores, pelo cuidado e pela proximidade com os nossos filhos”, disse.

Outra mãe que está sempre na escola é Silvana Bezerra de Araújo, que acompanha a filha Cecília Bezerra de Oliveira, 17 anos. Ela também integra as equipes de passeios e atividades na escola.

A professora Maria Iones Pereira Lima, que atende os alunos da Educação Especial, explicou que o papel principal do professor auxiliar é preparar os conteúdos que os alunos não conseguiram compreender, de forma que ele entenda. “Procuramos utilizar outras linguagens como desenhos. Esse trabalho realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais funciona conforme os conteúdos ministrados em sala de aulas”, esclareceu.

“Aqui tem alunos que assimilam melhor os conteúdos por meio das tecnologias, outros por meio das artes. E vamos atendendo cada um, conforme sua necessidade. É um trabalho gratificante, principalmente, quando a mãe vem para a escola e nos fala de progressos dos seus filhos”, comentou a diretora da unidade educacional, Rosemary Aparecida Tessarin Tinoco.

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