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Crimes em Porto Nacional podem estar ligados a conflito entre facções, diz delegado

Quatro pessoas foram baleadas e esfaqueadas dentro de um barraco nesta terça-feira (2). Tiroteio que matou três pessoas e deixou duas feridas também é investigado como caso relacionado.

O delegado de homicídios de Porto Nacional, Wagner Rayelly Siqueira, disse que investiga a possibilidade do aumento da violência na cidade estar ligado a uma disputa entre facções. A informação foi dada nesta terça-feira (2), horas depois que quatro pessoas foram encontradas feridas em um barraco na cidade. As vítimas tinham marcas de tiros e facadas.

Siqueira disse que ainda está colhendo informações sobre o caso. Apesar disso, ele afirma que há elementos que indicam que este caso esteja ligados a uma disputa por território entre as organizações criminosas. “São facções que vieram do Sudeste e que agora estão tentando se estabelecer aqui e disputam o controle do tráfico de drogas na cidade”, disse ele.

Outro caso que pode estar relacionado com o conflito, segundo o delegado, é o tiroteio que matou três pessoas e deixou outras duas feridas no dia 26 de dezembro. O caso foi na porta de uma casa no setor Tropical Palmas. A onda de violência levou a prefeitura a pedir reforço na segurança para as festas da virada do ano na cidade.

Desde o dia 22 de dezembro houve seis homicídios e cinco tentativas na cidade, de quase 50 mil habitantes. O delegado diz que todos os crimes já têm inquéritos instaurados e estão sob investigação.

Morte de PM

O número de crimes começou a aumentar na cidade após um Policial Militar ser assassinado em uma emboscada no dia 23 de dezembro. O principal suspeito da morte também foi executado após a ambulância em que ele estava ser interceptada por um grupo de homens armados na rodovia TO-050 enquanto ele era transferido para Palmas.

G1 questionou o delegado sobre como está a investigação do caso, mas ele disse não poder revelar qual é a linha de investigação que está sendo seguida. Siqueira disse apenas que já pegou os depoimentos dos policiais civis que faziam a escolta do preso no dia do crime e também do motorista da ambulância. Ele informou que não há outros depoimentos previstos.

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