Na tarde de quarta-feira (16), os vereadores que integram a Comissão de Investigação Processante (CIP), da Câmara Municipal de Lagoa da Confusão, instalada em outubro para apurar a contratação de escritórios de advocacia, sem licitação, pelo prefeito da cidade, Nelsinho Moreira (PRB), discutiram e aprovaram o relatório final da investigação.
De acordo com a presidente da Comissão de Investigação Processante da Câmara Municipal, Geianny de Souza Sá (PRB), o trabalho da comissão foi realizada com total lisura, assegurando ao prefeito Nelsinho, o amplo direito ao contraditório, apesar da defesa do prefeito ter recorrido à Justiça para tentar barrar o trabalho do Legislativo.
A presidente Geianny lembra que a nomenclatura dessa comissão é CIP e não CPI, como equivocadamente argumentou a defesa do prefeito no pedido de liminar concedido pelo juiz da Comarca de Cristalândia, Wellington Magalhães.
“Seguimos todos os trâmites legais. Os trabalhos foram realizados. Ouviu-se as testemunhas. Foi apresentada a defesa do prefeito Nelsinho Moreira e, ontem, aconteceu a entrega do relatório da CIP com as alegações finais, culminando com a orientação de cassação do prefeito”, explicou a vereadora, informando ainda, ter repassado ao presidente da Câmara Municipal, vereador Homário Lopes da Silva (PSDB), o resultado final dos trabalhos realizados pela Comissão de Investigação Processante.
Agora, o presidente Homário está no aguardo da vista do Ministério Público e do julgamento da liminar, pelo juiz Wellington Magalhães, para que, finalmente, o vereadores de Lagoa da confusão possam decidir sobre o destino de Nelsinho Moreira na prefeitura da cidade. Apesar da liminar do juiz, em momento algum houve a suspensão dos trabalhos da Comissão, só do julgamento, cuja decisão final continua sendo aguardada pelos vereadores.