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Com crescimento tímido, intenção de consumo dos palmenses continua em zona favorável

Em janeiro, a pesquisa que mede a intenção de consumo das famílias de Palmas registrou 100,6 pontos, o que equivale a uma variação mensal positiva de 0,3%. Apesar de um crescimento baixo, o índice continua desde dezembro em sua zona de satisfação que é de 100 pontos. A maior variação positiva deste mês foi com relação ao item que versa sobre o momento para aquisição de bens duráveis.

Outro item que aumentou seu percentual foi a avaliação dos entrevistados sobre a sua renda atual, que passou de 145,7 para 147,2 pontos. Cerca de 53% acreditam que sua renda está melhor quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Por outro lado, quando o assunto é a empregabilidade, o índice sobre a situação atual do emprego mostra uma queda de 165,9 para 163,9 pontos, entre dezembro e janeiro. Em contrapartida, a perspectiva profissional, ou seja, a expectativa para os próximos meses subiu de 92,1 para 93,6 pontos.

 

Já o consumo em si apresentou índices nada satisfatórios. O item sobre a perspectiva de consumo foi a maior variação mensal negativa deste mês, – 4%, ao contrário de dezembro, onde este foi o índice com a maior variação positiva. O nível atual de consumo também caiu. 49% disseram estar comprando menos neste janeiro quando comparado a janeiro de 2019. Em dezembro o mesmo item estava em 46,1%.

Além disso, 74,3% dos entrevistados acham que o acesso ao crédito está mais difícil e 46% acreditam que é um mau momento para aquisição de bens duráveis. O presidente do Sistema Fecomércio, Itelvino Pisoni, explica que o equilíbrio ainda está favorecendo a manutenção dessa zona de satisfação. “Enquanto uns itens caem, outros sobem e isso permite que o índice geral se mantenha, como foi no caso de dezembro e janeiro, que registraram um crescimento de menos de um ponto. Mas ainda sim estamos na média de 100 pontos”, disse.

Dados Nacionais

A ICF Nacional chegou a 97,1 pontos em janeiro de 2020, alcançando seu melhor resultado para um mês de janeiro desde 2015. Em relação ao mesmo período de 2019, houve crescimento de 1,2%. Já na comparação mensal, a pesquisa apresentou uma retração de 0,3%. Porém, a queda foi menos intensa do que a registrada em dezembro de 2019 (-0,8%). De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, acredita que a economia brasileira deve ter um 2020 melhor que 2019. “Os resultados estão alinhados com uma melhora da percepção econômica, já sinalizada pelo aumento da confiança dos empresários do comércio, que também teve seu melhor janeiro em anos. Os indicadores medidos neste primeiro mês traduzem uma recuperação gradual, impulsionados pela inflação baixa e redução nas taxas de juros”, afirmou.

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