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Carlesse e Vicentinho vão disputar o governo do Tocantins no segundo turno

A votação será no dia 24 de junho e o eleito fica no cargo até o fim do ano. Campanha deve ser retomada nesta segunda-feira (4)

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins acaba de informar que o segundo turno da eleição suplementar para governador será entre Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR).

O governador interino, Mauro Carlesse, acompanhou a apuração em Gurupi. “Eu fico muito satisfeito de estar no segundo turno e nós vamos trabalhar. Vamos juntar todo mundo e ganhar também este segundo turno, com fé em Deus. E que a população, pela estabilidade do estado, continue esse governo que está dando certo”, disse ele após saber do resultado.

Já o senador Vicentinho Alves (PR) acompanhou a contagem da casa dele em Porto Nacional. “Primeiro agradecer a Deus e a todos que me confiaram. Os líderes políticos, o povo. Foi um segundo lugar muito bem trabalhado por nós. Uma campanha muito rápida para poder chegar com essa votação expressiva. Registro os meus agradecimentos”, comentou ele.

O segundo turno será no dia 24 de junho. Os candidatos podem retomar as campanhas a partir desta segunda-feira (4). São permitidos comícios, carreatas, caminhadas, carros de som e distribuição de santinhos.

A eleição suplementar foi convocada após a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice dele, Cláudia Lelis (PV). Os dois foram considerados culpados por captação ilegal de recursos para a campanha eleitoral de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O vencedor da eleição suplementar vai ficar no cargo até 31 de dezembro e pode concorrer à reeleição em outubro.

Ocorrências durante a votação

Durante a eleição suplementar, sete pessoas foram presas em todo o estado. As prisões foram nas cidades de Alvorada, Carrasco Bonito, Natividade, Dois Irmãos, Tupirama, Pium e Miranorte. Vários políticos estão envolvidos nas ocorrências. Entre os suspeitos há três vice-prefeitos e dois vereadores.

Os casos são de transporte ilegal de eleitores, compra de votos e propaganda irregular no dia da eleição, conhecida como ‘boca de urna’.

Custo da eleição

O Tribunal Regional Eleitoral estima que a organização da eleição fora de época tenha custado R$ 15 milhões aos contribuintes. Além da logística para a distribuição das urnas eletrônicas também foi necessário criar um esquema especial de segurança, com a vinda de militares de outros estados. Mais de 18 mil voluntários participaram do primeiro turno como mesários.

Título digital

Esta eleição também teve uma novidade. Foi a primeira vez que os Tocantinenses votaram utilizando o aplicativo e-Título. Quem fez o recadastramento biométrico pode acessar a urna utilizando o celular e não precisou apresentar nenhum outro documento. Não houve registro de filas ou transtornos em função da nova tecnologia. Em todo o estado o movimento foi tranquilo nas seções eleitorais.

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