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Adrenalina | Rally na Ilha do Bananal oferece uma travessia em meio à natureza selvagem com lama e pura adrenalina

A cobertura completa e os shows de manobras pelos municípios de Formoso do Araguaia e São Felix, você assiste na TV Pantanal Vale do Javaés

Todos os anos a cena se repete. Sempre na terceira semana de novembro, período de transição da estiagem para a chegada das chuvas, vários grupos de amigos se reúnem para fazerem a travessia na maior ilha fluvial de água doce do mundo, a Ilha do Bananal. O local abriga cerca de 35 espécies de animais e peixes ameaçados de extinção, entre eles o pirarucu, conhecido como o bacalhau brasileiro. Nela também vivem aproximadamente 4 mil índios, conhecido como o povo Iny.

Por: Antônio Neves – Enviado Especial | Fotos: Suzy Eiro

Cerca de 300 participantes, equipados de motos, quadriciclos, gaiolas e veículos em sua maior parte adaptados para enfrentarem as adversidades do percurso participaram da edição 2020. Eles percorreram 180km, de Formoso do Araguaia, no Tocantins a São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, em dois dias de pura adrenalina, entre uma cidade e outra.

Por: Antônio Neves – Enviado Especial | Fotos: Suzy Eiro

A chegada das máquinas velozes, com manobras precisas e radicais, na areia, na água, e nas dezenas de trilhas em seu interior quebra a rotina pacata da região. Em todo o trajeto muita lama, e poças d’água, que dão a adrenalina buscada pelos participantes que deixam para trás o ronco dos motores e o stress das grandes cidades.

Por: Antônio Neves – Enviado Especial | Fotos: Suzy Eiro

Os integrantes são em sua maioria empresários, profissionais autônomos de todas as faixas etárias. Gente que deixa o conforto de casa para desfrutar do prazer da aventura, que a ilha proporciona. Dentre eles está a equipe de Formoso do Araguaia, representada pelo empresário Mano, acompanhado pelos amigos Matheus Bispo, Davi Monteiro e Wilder Gominde.

Por: Antônio Neves – Enviado Especial | Fotos: Suzy Eiro

Davi Manoel, de 10 anos, é o mascote da equipe de Formoso e fala sobre aventura. “Levei várias quedas no início e fiquei um pouco assustado, mas depois fui acostumando e estou pronto para fazer a travessia tudo de novo e mais preparado”, disse acrescentando que já está ansioso para o próximo ano. “Achei tudo bonito, os índios, a natureza e fiz novos amigos durante o trajeto”.

O trajeto relatado pelo pequeno aventureiro conta com imensas praias de água doce, com faixas de areia que emolduram a ilha, um ambiente selvagem e uma natureza rica, protegida pelos povos, Javaé, Karajá e Ava-canoeiros.

Por: Antônio Neves – Enviado Especial | Fotos: Suzy Eiro

Os habitantes do lugar são receptivos e abertos aos visitantes. Segundo o cacique da aldeia Txuiry, Cleiton Karajá,  “é muito bom receber os visitantes e participantes, nosso povo se alegra e ao mesmo tempo podemos apresentar nossa cultura, estamos sempre abertos”, afirmou, acrescentando que “os cuidados giram em torno da proteção ambiental, principalmente durante a travessia, para evitar atropelamentos e garantir a proteção dos animais e dos próprios indígenas que utilizam das trilhas no interior da ilha”.

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