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Acolhimento escolar na pandemia é tema de formação na rede municipal

Com previsão de retorno para 02 de agosto deste ano, das aulas presencias na rede municipal, a Prefeitura de Gurupi por meio da Secretaria Municipal da Educação (SEMEG) treinou seus orientadores educacionais para que ajudem no processo de restabelecimento do vínculo entre aluno e escola e na prestação de amparo emocional. Foram dois dias de formações com 26 orientadores educacionais que passam a estar aptos a realizar acolhimento escolar na pandemia.

Os temas abordados foram específicos para cada nível do ensino, desde a educação infantil, do 1º ao 9º ano e Ensino de Jovens e Adultos (EJA). “Essa divisão se deu para que haja uma melhor troca de experiências, para que todas as dúvidas relativas ao retorno as aulas presenciais sejam sanadas, e de forma integral, trabalhar os temas de cada um destes segmentos”, explicou a supervisora de orientação educacional, Ana Lúcia Asevedo.

Segundo a supervisora, o fator psicológico será de muita relevância nesta etapa. “O coeficiente emocional vai ter mais peso até do que o da educação e o aprendizado em si. Esses três primeiros dias de acolhida, têm que estabelecer um diálogo com a criança para retomada do vínculo, e esta entender o que aconteceu, e está consciente disso. O terceiro passo é a criança saber trabalhar o que ela entendeu para superar e seguir enfrente”, disse. A formação foi ministrada com uma programação que incluiu encontros presenciais com palestras e distribuição de material didático impresso e digital.

Estratégia

A estratégia de retomada segura das aulas presenciais no município promovida pelo Núcleo de Formação Continuada (NFC) da Secretaria, disponibilizou ainda conteúdo em vídeo, material de apoio para acolhimento e auxílio na elaboração planos de ação pelas escolas que têm a finalidade do atendimento não só ao aluno, mas também dos pais ou responsáveis. Esse plano de contingência deve ser entregue na Secretaria da Educação, até o próximo 14, quando passará por uma avaliação.

Ainda de acordo com Ana Lúcia, neste plano de ação para acolhimento escolar consta não apenas o cuidado com as relações emocionais, mas também com medidas sanitárias de prevenção e combate ao coronavírus, o estabelecimento de novas regras de convívio, o respeito pelo sofrimento de quem teve familiares entre as vítimas fatais da Covid-19, o resgate de pais ou responsáveis que se distanciaram de todo o processo de readaptação educacional durante a pandemia.

“Tem que haver confiança no que a escola vai fazer, estamos retornando com tudo diferente, tudo será uma novidade. Objetos de uso pessoal não podem ser compartilhados, tem que haver estratégias para dizer que ama e que estava com saudade, mas sem contato físico. É todo um processo que tem início agora com essas formações, o prazo para o plano de ação de retomada ficar pronto, depois retoma, socializa para que todos falem a mesma língua e que lá na ponta, o aluno se sinta acolhido onde ele estiver”, concluiu Ana Lúcia.

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