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“Achou que era abraço”, diz delegado sobre gravata dada por filho em professora

Informação foi obtida durante o depoimento prestado pela adolescente de 16 anos, suspeita do crime. Namorado dela e filho da vítima também é suspeito e se apresentou à polícia nesta segunda.

“Ele abordou a vítima com uma gravata, ela imaginado que ele estava a abraçando”, disse o titular da Delegacia de Homicídios, Guido Camilo, sobre o assassinato da professora Delma França Carvalho Paulino, de 42 anos. O filho e a namorada são suspeitos. A informação foi obtida durante o depoimento prestado pela adolescente de 16 anos, na manhã desta segunda-feira (21). Nesta tarde, o jovem de 17 anos se apresentou à polícia na delegacia de Homicídios de Palmas.

O crime aconteceu na última terça-feira (15). Conforme o delegado, ela contou detalhes de como tudo aconteceu. “Depois de enforcá-la ele [o filho] cortou o pescoço [da professora], desferiu uma facada no coração dela e por fim os dois levaram o cadáver para o banheiro e colocaram sal para conservar o corpo.”

Segundo o delegado, a jovem afirma que o assassinato foi cometido pelo namorado, mas confessou a participação no crime, que para a polícia foi planejado. “Ela ajudou a esconder o corpo e a limpar o local onde a Delma foi morta.”

Magia negra

A Polícia Civil suspeita que a morte da professora esteja ligada com magia negra. “Ela e o outro infrator eram praticantes, a gente imagina, de magia negra. Mas segundo ela [a menor], só se interessava pelos estudos direcionados a magia e não praticava”, diz o titular da Delegacia de Homicídios, Guido Camilo.

Segundo delegado, a jovem disse que o casal ouvia vozes mandando acabar com o sofrimento da professora. “Ela me disse que a vítima estava sendo pressionada a deixar a casa onde morava. Diante disso, eles planejaram o crime. Compraram barraca e mochilas para fugir, no dia anterior ao crime.”

Ele disse também que já havia um mandado de internação contra os dois menores. Momentos antes do corpo da professora ser encontrado, os dois adolescentes saíram do grupo de WhatsApp da família e depois disso não foram mais vistos. Eles moravam com a vítima, na região norte da capital.

A investigação ainda está no início, mas a Polícia Civil informou que encontrou uma agenda com anotações suspeitas na casa. Havia informações sobre como fazer primeiros socorros. A forma como o corpo da professora estava também chamou atenção. Algumas partes estavam cobertas de sal.

Os vizinhos disseram que consideravam a vítima uma pessoa tranquila. Ela levou pelo menos dez facadas durante o assassinato. O irmão dela disse que tentou falar com ela no dia do crime, mas não conseguiu. O corpo só foi encontrado durante a noite.

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