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Polícia Civil cumpre mandados em operação contra facção criminosa que atua em presídios

Ao todo, são cumpridos 75 mandados de prisão e 72 de busca e apreensão em três estados. Grupo atuava no Tocantins, Goiás e Piauí.

A Polícia Civil iniciou na manhã desta segunda-feira (15) uma operação para combater uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios. São 75 mandados de prisão e 72 de busca e apreensão. A operação envolve 300 policiais e está sendo realizada no Tocantins, Goiás e Piauí. A ação foi chamada de operação Intramuros.

As investigações começaram após agentes prisionais encontrarem celulares dentro da Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins, na região central do estado. Os mandados foram expedidos pela Justiça da cidade.

No Tocantins, os policiais cumprem mandados em 14 cidades com apoio de cães farejadores e do helicóptero da Secretaria de Segurança Pública. Até às 8h, cerca de 50 mandados foram cumpridos. No Piauí há uma ordem de prisão em Marcolândia e em Goiás são quatro mandados sendo cumpridos em Aparecida de Goiânia.

De todos os alvos, pelo menos, 30 estão dentro do sistema prisional. Eles são apontados como chefes da facção e comandam o tráfico de dentro da cadeia. Por isso, os investigadores fazem buscas dentro dos quatro maiores presídios do Tocantins.

Seis prisões foram feitas na Casa de Prisão Provisória de Palmas e outra na unidade prisional feminina. Outras cinco prisões ocorreram na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, em Araguaína, onde estão presos dois homens que seriam os principais chefes do esquema

Além de tráfico de drogas, os alvos são suspeitos de roubos e assassinatos.

As investigações duraram seis meses e nesse tempo a polícia descobriu que os criminosos que matavam integrantes de facções rivais ganhavam pontos e eram promovidos na hierarquia da organização criminosa.

Durante as investigações foram confirmados pelo menos três assassinatos.

Ainda de acordo com a polícia, os mandados de prisão em Goiás e Piauí são para parentes de integrantes da facção que emprestavam contas bancárias para a quadrilha movimentar e lavar o dinheiro. A Justiça também determinou o bloqueio das contas destes suspeitos.

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