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Ministério remaneja cargos de direção da UFT para criar vaga de reitor para Universidade do Norte do Tocantins

Portaria assinada pelo ministro da educação Abraham Weintraub foi publicada no Diário Oficial da União. UFT explicou que UFNT começará a sair do papel após novo reitor ser empossado.

Uma portaria assinada pelo ministro da educação, Abraham Weintraub, e publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (15) deu um novo passo para implantação da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). O texto trata do remanejamento de duas vagas de diretores de campus da Universidade Federal do Tocantins para o Ministério da Educação. Segundo a UFT, os dois cargos serão fundidos para criação da função de reitor pro tempore para a UFNT.

A portaria remanejou dois cargos de CD3, equivalente às funções de direção do campus de Araguaína e de Tocantinópolis. As vagas serão fundidas para criação da função CD1.

A assessoria de comunicação da UFT informou ainda que a partir da nomeação do reitor pro tempore, que ainda não tem data para acontecer, esse gestor poderá começar a buscar todos os trâmites administrativos para efetivar a implantação da nova universidade.

O reitor da UFNT poderá criar o CNPJ, fazer o convênio com os bancos para receber recursos e fazer a transferência dos sistemas administrativos da UFT para UNFT.

Como será a UFNT

O projeto de criação da UFNT foi aprovado no senado federal em junho de 2019, após três anos de tramitação, e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) no mesmo ano.

A sede da UFNT será em Araguaína. Também haverá campus em Xambioá, Tocantinópolis e Guaraí. As estruturas de Araguaína e Tocantinópolis serão desmembradas da atual Universidade Federal do Tocantins (UFT). As demais ainda serão criadas.

O projeto de criação da nova universidade foi encaminhado pelo próprio governo federal e tramitava desde 2016. A ideia é dar mais autonomia para a gestão de recursos da universidade e atrair estudantes da região norte do estado.

A lei que criou a UFNT também abriu 316 novos cargos de direção, de funções gratificadas e de funções comissionadas, além de 175 cargos efetivos para a universidade.

Após o desmembramento, a Universidade Federal do Tocantins continuará funcionando normalmente em Palmas e nas cidades de Gurupi, Arraias, Miracema e Porto Nacional.

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