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Jovem morre afogado após cair de moto aquática sem colete; Estado tem 70 afogamentos no ano

Levantamento dos bombeiros aponta que bebida alcóolica e falta de salva-vidas estão entre as principais causas de mortes. Militares fizeram alerta para população durante as festas de fim de ano.

O Tocantins atingiu a marca de 70 mortes por afogamento em 2020 no último fim de semana, segundo levantamento do Corpo de Bombeiros divulgado nesta quarta-feira (2). O último caso foi no domingo (29) quando o jovem Marcelo Ribeiro dos Santos, de 27 anos, desapareceu no lago da usina hidrelétrica em Miracema do Tocantins.

De acordo com os bombeiros, ele fazia manobras com uma moto aquática e estava sem o colete salva-vidas. O corpo do jovem foi encontrado cerca de 70 metros do local onde se afogou. As buscas foram feitas nesta segunda-feira (30) e a vítima localizada por volta das 11h40.

Falta de colete salva-vidas e consumo de bebida alcóolica antes de entrar na água estão entre as principais causas dos acidentes.

O levantamento dos bombeiros aponta que o mês de novembro terminou com cinco mortes por afogamentos em várias regiões do estado. Setembro (13 mortes), abril (11 mortes) e julho (oito mortes) foram os meses com mais casos durante o ano.

De todas as mortes, em 15 casos as vítimas estavam em embarcações, mas sem coletes salva-vidas. “Casos essas vítimas estivessem com coletes, arriscamos a dizer que nenhuma teria ido a óbito, pois não temos nenhum registro de pessoas com coletes e que tenha se afogando”, comentou o major Antônio Luiz Soares da Silva, gerente de monitoramento da Defesa Civil Estadual.

As estatísticas mostram ainda que 23 pessoas (48% do total de mortos) estavam alcoolizadas quando se afogaram. Por isso a Defesa Civil fez um alerta para as festas de fim de ano, inclusive para a presença de crianças na água.

“Ao entrar na água, toda criança deve ficar assistida por um responsável. Elas não podem tomar banho sozinhas, mesmo monitoradas. A máxima que ela pode ficar do adulto é um braço. E quem estiver nas embarcações para alguma travessia, precisa estar com colete salva-vidas e não consumir bebida alcoólica”, disse o major . 

As recomendações também valem para quem se arrisca praticar saltos na água ou atravessar rios a nado. “Nosso conselho é que essas práticas sejam evitadas por questões de segurança. Algumas mortes esse ano foram registradas durante atividades dessa natureza.”

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