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Estão abertas as inscrições para o IV Fórum Estadual Sobre Violência Sexual

A Secretaria de Estado da Saúde realizará nos próximos dias 08 e 09 de novembro, no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, o IV Fórum Estadual Sobre Violência Sexual.

O evento, direcionado a estudantes, profissionais que atuam na área ou que se interessem pelo tema, abordará assuntos relevantes para atenção integral às pessoas em situação de violência sexual, com foco na implantação da cadeia de custódia e coleta de vestígios em andamento no Estado.

De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Infância e Juventude do Tocantins, o promotor de justiça, Sidney Fiori, o projeto da implantação da cadeia de custódia para o atendimento das vítimas de violência sexual já está em fase avançada. “Pretendemos instalar esse serviço em pelo menos três municípios ainda este ano. O Fórum vai consagrar este momento histórico, que colocará o Tocantins à frente da maioria dos estados brasileiros no atendimento humanizado, minimizando a revitimização”, disse o promotor.

Durante o Fórum, também serão abordados temas como os sinais e sintomas da violência sexual, de modo a auxiliar na identificação das ocorrências, o perfil psicológico e comportamental do agressor e as possíveis repercussões da violência sexual ocorrida na infância, adolescência ou mesmo na idade adulta para a saúde mental das vítimas, incluindo depressão, transtornos mentais, automutilação e suicídio.

Segundo a coordenadora do Serviço de Atenção à Criança em Situação de Violência (SAVI), do Hospital Infantil Público de Palmas (HIPP), Rosivânia Tosta, o Fórum é um espaço privilegiado de aprendizado, troca de conhecimento e experiências entre profissionais que atuam no atendimento e demais integrantes da rede de proteção. “O objetivo é contribuir para a melhoria no atendimento, discussão de temas urgentes e necessários ao direcionamento dos serviços de atenção e dar maior visibilidade à violência sexual, tendo em vista a crescente demanda no Estado”, explica a coordenadora.

O evento será realizado através do Serviço de Atenção Especializada à Criança em Situação de Violência (Savi) do Hospital Infantil de Palmas (HIP), do Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis) do Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas (HMDR), do Hospital e Maternidade Tia Dedé, em Porto Nacional (HMTD) e da Diretoria de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), em parceria com o Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e Secretaria de Segurança Pública.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet pelo link: https://goo.gl/wfZedT.

Rede de atendimento

De janeiro a outubro deste ano, o Savi (HIPP) realizou 961 atendimentos (total incluindo casos novos e ambulatórios com crianças em situação de violência sexual, física, psicológica e negligências). Destes, foram 66 casos novos de crianças em situação de violência sexual, na faixa etária de 1 a 12 anos.

Implantado em 2015, o Savi conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e farmacêuticos, em atendimento 24 horas, todos os dias da semana. Situado no Hospital Infantil Público de Palmas (HIPP) tem sido referência no atendimento a crianças em situação de violência sexual, física, psicológica e negligência.

Já o Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis), situado no Hospital Dona Regina (HMDR), realizou de janeiro a outubro, 941 atendimentos a pessoas em situação de violência sexual, dos quais 208 são casos novos e 733 retorno/ambulatorial, em sua maioria, na faixa etária de 10 e 19 anos.

Desde 2011, o Savis é referência para atendimentos à pessoa em situação de violência sexual de ambos os sexos, 24h por dia. Entre os atendimentos está a medicação em tempo oportuno, no período máximo de 72 horas, para que sejam evitadas contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

“A equipe multiprofissional do Savisatende, independente da idade, sexo, orientação sexual, ou mesmo de quando aconteceu a violência, se foi há uma hora ou há 20 anos. É necessário que a pessoa busque ajuda, para que receba os atendimentos devidos”, explicou Zelma Moreira, Coordenadora do serviço.

 

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