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Eli Borges se posicionou contra a legalização dos jogos de azar e contra o aumento do fundo eleitoral para R$5,7 bilhões

Membro da bancada Evangélica da Câmara dos Deputados, Eli Borges (Solidariedade-TO), se manifestou contra a aprovação do projeto de lei que viabiliza o ‘Marco Regulatório do Jogos no Brasil’ e possibilita a legalização de desses.

Durante o pronunciamento, o parlamentar elencou os motivos para ser contrário à matéria. Dentre esses, estão os custos sociais que podem atingir as famílias como conflitos, vícios e incidência em crimes. Eli Borges apresentou ao parlamento os dados que muitas vezes ocultados pela indústria dos jogos, que em Las Vegas, que é mundialmente conhecida pelos jogos.

“Quero falar de custos sociais em Las Vegas os estupros aumentaram 61 % com base nos números nacionais, furtos 57 %, crime violento 40 % e pensamento de suicídio ,por aqueles que se endividam em função do jogo e da legalização, mais de 1000% por cento”, pontuou.

O deputado também alertou para o fato de que os jogos de azar levam a vício e destroem famílias e podem causar a ludopatia, que é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que afeta as pessoas de forma patológica, as quais ficam reféns da compulsão pelo jogo.

“Esta doença faz com que a pessoa jogue reiteradamente, trazendo problemas de endividamento para a família, separação familiar e comprometimento de salário por toda a vida”, declarou.

Segundo Eli Borges, ao contrário do que dizem que o Turismo aumentará por conta dos jogos, o parlamentar tocantinense apresentou pesquisa que mostra que em Las Vegas (EUA) 85% dos jogadores, ou seja a maioria, são do próprio país.

Eli Borges afirmou que o contexto social do Brasil é diferente dos EUA e que no nosso país os resultados poderão ser muito piores. Além disso, o parlamentar também argumentou que o país não teria como garantir a total cobertura das fiscalizações dos jogos em todo território nacional.

O argumento leva em consideração a ausência e falta de apoio de instituições como Polícia Federal, Ministério Público e Receita Federal à proposta.

Não ao Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões

Eli Borges foi o único parlamentar da bancada do Tocantins que votou contra a derrubada do veto ao aumento do fundo eleitoral de R$ 2 para R$ 5,7 bilhões. A sessão do Congresso analisou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que pretendia limitar o Fundão a R$ 2 bilhões.

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