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Unidade do CIOPAER auxilia transporte de órgãos doados no Tocantins pela segunda vez em uma semana

Promover e garantir a vida. Sempre e em qualquer lugar. Com essa proposta, a unidade do Centro Integrado de Operações Aéreas – CIOPAER, ligada à Secretaria de Estado da Segurança Pública, contribuiu pela segunda vez, em menos de uma semana, para o transporte de órgãos coletados no Hospital Geral de Palmas (HGP).  A transferência da unidade hospitalar até o aeroporto de Palmas durou pouco mais de três minutos. Este é o quarto procedimento realizado no HGP, sendo o primeiro com um paciente infantil que teve morte encefálica registrada.

De acordo com o secretário de estado da Segurança Pública (SSP), Fernando Ubaldo, a parceria com as demais secretarias em ações que necessitem do CIOPAER reflete a sinergia entre pastas em prol do povo tocantinense. “Ficamos orgulhosos em contribuir novamente com o transporte de órgãos doados aqui no Tocantins. Estaremos sempre disponíveis em todas ações semelhantes de promoção da vida”, afirmou. Para o secretário de estado da Saúde, Renato Jaime, a parceria com a SSP garante a celeridade no transporte dos órgãos doados. “É um trabalho de parceria. Estamos todos empenhados em garantir que os órgãos doados cheguem o quanto antes a quem precisa”, afirmou.

Solidariedade

O casal de funcionários públicos Odimar Rodrigues de Brito e Adriana Rocha Silva Rodrigues tomou uma decisão importante e de extrema solidariedade no início da tarde desta sexta-feira, 21.

Depois de uma semana de acompanhamento, a filha de nove anos, teve morte encefálica registrada no HGP. Após sofrer um afogamento e permanecer por quase uma semana em coma, a vida da menina chegou ao fim, mas vai ajudar a salvar a vida de cinco pessoas dos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, que vão receber rins e fígado. As córneas, também retiradas, vão permanecer no HGP e serão transplantadas a dois pacientes do Estado.

Para a mãe, a técnica de enfermagem Adriana Rocha, a decisão de doar os órgãos da filha partiu do esposo que é servidor estadual. “Eu confesso que não pensava nisso, mas ele tomou a decisão e aos poucos eu fui aceitando. Mesmo estando triste pela morte da nossa filha, sabemos que a nossa atitude vai ajudar outras famílias”, afirmou.

Para o pai, o gesto de desprendimento é também a esperança da garantia da vida. “Temos a certeza de que a vida da nossa filha vai continuar em outras pessoas e isso é muito importante, principalmente neste momento de dor”, afirmou.

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