Alunos e professores da rede pública municipal são finalistas com trabalhos inspiradores na luta contra o trabalho infantil.
O Prêmio do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Escola 2023 já tem seus finalistas, e quatro escolas da rede pública municipal de Formoso do Araguaia, Tocantins, se destacaram no concurso. Com o tema “Trabalho Infantil” para o Grupo 1 (alunos do 4º e 5º ano) e “Aprendizagem Profissional” para o Grupo 2 (alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental), as escolas participaram ativamente do processo, capacitando professores e estimulando os estudantes a criar trabalhos artísticos inéditos.
Durante o mês de abril, quatro escolas da rede pública municipal de Formoso do Araguaia, inscreveram seus alunos no concurso, dando início a um processo de sensibilização e produção que se estendeu pelos meses de maio e junho. Entre as criações, três trabalhos se destacaram na Etapa Estadual/Regional e agora estão concorrendo ao Prêmio na Etapa Nacional, cujo resultado será divulgado até 12 de outubro. A premiação acontecerá em Brasília e será coordenada pelo MPT.
Os finalistas de Formoso do Araguaia são:
Conto Grupo 2: Título “A oportunidade do primeiro emprego”, Aluno: Ryan Isac da Silva Pereira, 6º ano, Colégio Municipal Silas Raimundo Milhomem dos Santos, Professora Andreia Pinheiro Milhomens.
Desenho Grupo 2: Título “Uma vida certa”, Alunos: Davi Oliveira Coelho e Eliézer Lopes Santos, 6º ano, Escola Municipal Professor João Queiroz, Professora Patrícia Jorge Wanderley Asevedo.
Poesia Grupo 2: Título “O trabalho do jovem aprendiz”, Alunas: Nathalya Costa Góis e Isabella Lopes Pinheiro, 7º ano, Escola Municipal Professor João Queiroz, Professora Patrícia Jorge Wanderley Asevedo.
O projeto Resgate a Infância do Ministério Público do Trabalho em Formoso do Araguaia conta com o apoio da Prefeitura Municipal e da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Assuntos Indígenas. Seu objetivo é sensibilizar a sociedade sobre o trabalho infantil, transformando os profissionais da educação em multiplicadores junto aos alunos. O projeto foi idealizado com base em políticas públicas, educação e profissionalização, visando alertar e prevenir essa prática no município.
A Secretária Municipal de Educação Cultura e Assuntos Indígenas, Isabel Ferreira Rocha, destacou a mobilização das escolas, estudantes, professores e coordenadores no projeto MPT na Escola. “Independentemente do resultado, o envolvimento de todos é motivo de celebração e conscientização”, ressaltou a Secretária.