Grupo começou os atos após derrota de Bolsonaro (PL) para Lula (PT) no segundo turno. Justiça Federal e STF já determinaram a liberação de todos os trechos.
O Tocantins tem ao menos 11 trechos de rodovias interditados na manhã desta quarta-feira (2). Os protestos realizados por apoiadores de Bolsonaro (PL) começaram a ser realizados há três dias após o candidato perder as eleições no segundo turno para Lula (PT). Conforme as polícias, a maioria das interdições são parciais. Veja abaixo os pontos
As interdições formam longas filas de veículos, atrapalham trabalhadores, já causaram transtornos e até acidentes de trânsito. Em Araguaína, nove pessoas ficam feridas após um ônibus bater em um caminhão que fazia parte de protesto de bolsonaristas.
A Justiça Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram a liberação das estradas. As polícias afirmam que estão negociaram a liberação das vias. A PM não descartou o uso da força para liberar as rodovias tomadas por manifestantes no Tocantins.
Pontos de interdição
👉 Araguaína – Interdição parcial na BR-153, nas proximidades do Daiara
👉 Paraíso do Tocantins️ – Interdição parcial na BR-153, na altura do Posto Milena
👉 Guaraí ️ – Interdição parcial da BR-153, próximo da entrada da cidade
👉 Colinas do Tocantins – Interdição parcial da BR-153, na saída para Araguaína
👉 Barrolândia – Bloqueio na BR-153, na altura do Km 450, saída para Miranorte
👉 Miranorte – Interdição parcial na BR-153, na saída para Rio dos Bois
👉 Alvorada – Interdição parcial na BR-153, na altura do km 761
👉 Natividade ️ – Interdição parcial da BR-010, na altura do km 220, trevo norte
👉 Pedro Afonso – Interdição parcial da BR-235, na altura do km 166
👉 Luzimangues – Bloqueio parcial na TO-080, na saída para Barrolândia
👉 Lagoa da Confusão️ – Interdição parcial na TO-374, perto da entrada da cidade
Em outras nove cidades haviam bloqueios em rodovias estaduais, mas, segundo a Polícia Militar, os trechos foram liberados e o tráfego segue normalmente com caminhões de manifestantes estacionados nas vias.
Os atos são organizados por caminhoneiros e apoiadores de Bolsonaro, que não concordam com o resultado das urnas.