Ao todo, 18 presos estão foragidos numa área de mata fechada nas proximidades do Setor.
Uma professora de 43 anos e o chefe de Plantão do Presídio Barra da Grota, em Araguaína, continuam em poder dos detentos que fugiram da unidade prisional após uma rebelião que começou por volta das 14h40 desta terça-feira (2).
Ao todo, 18 presos estão foragidos numa área de mata fechada nas proximidades do Setor Barra da Grota, porém, já identificados.
A atualização foi repassada pelo delegado regional de Polícia Civil, Bruno Boaventura, na manhã desta quarta-feira (3). O IML já recolheu nove corpos de detentos que morreram em confronto com a polícia. Pode haver mais mortos e feridos dentro da mata.
A situação ainda é extremamente tensa e de altíssimo risco. Os fugitivos estão armados com pelo menos quatro pistolas e uma arma longa, provavelmente calibre 12, e objetos cortantes.
A polícia não tem informações sobre as condições de saúde dos reféns e pediu que a população evite o compartilhamento de boatos.
Quaisquer informações sobre os fugitivos ou reféns podem ser repassadas diretamente às Polícias Militar e Civil via 190 e 197.
REBELIÃO
A rebelião começou depois que presos fizeram a professora de refém e tomaram as armas de agentes prisionais da unidade. Em seguida, eles exigiram a abertura dos portões e ganharam as ruas. A partir daí, houve disparos de armas de fogo e os detentos arrastaram os reféns para uma área de mata fechada.
Praticamente todo o efetivo policial de Araguaína foi mobilizado na operação juntamente com o helicóptero da segurança pública.
A Embrasil Serviços, empresa responsável pelos serviços de hotelaria, alimentação e manutenção predial, disse que seu funcionário Adssandro Alves Pereira foi atingido por arma de fogo, no pulso e no fêmur. Após ser liberado como refém, ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Araguaína e passa bem, sem risco de morte. Dois agentes, que são irmãos, também ficaram feridos e já estão sob os cuidados médicos.