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Polícia Civil recupera quase 150 cabeças de gado que teriam sido furtadas por filho de fazendeiro

Animais tinham sido levados de fazenda em Axixá do Tocantins e foram recuperadas em propriedade rural de Imperatriz (MA). Suspeito se apresentou à polícia e confessou o crime.

A Polícia Civil recuperou no estado do Maranhão quase 148 cabeças de gado que tinham sido furtadas de uma fazenda em Axixá do Tocantins, no norte do estado. Os animais estavam em uma fazenda na zona rural de Imperatriz (MA). O furto tinha ocorrido no dia 29 de junho e os animais foram recuperados na tarde desta terça-feira (6). O suspeito do crime é o próprio filho do fazendeiro dono dos animais.

O furto começou a ser investigado pela 17ª Delegacia de Itaguatins, chefiada pelo delegado Antônio Bandeira, depois que o proprietário dos animais compareceu a delegacia e registrou o crime. Os investigadores descobriram que os animais estariam na cidade de Cidelândia (MA) e um dos filhos do fazendeiro estava envolvido no crime.

O suspeito contatou um advogado e compareceu a delegacia para prestar depoimento. Ele confessou que o gado estava em Cidelândia e afirmou que faria a devolução dos animais para o pai. Só que antes disso acontecer o gado foi levado para Imperatriz pelos outros envolvidos.

Nesta terça-feira (6) a Polícia Civil fez uma operação para recuperar os animais. A ação contou com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), Unidade de Elite da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) e da 1ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (1ª DEIC), de Palmas, que fizeram a escolta dos caminhões com os animais de volta para o Tocantins.

As unidades especiais estavam na região de divisa com o estado do Maranhão onde participavam de mais uma etapa da operação “Hórus”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação tem como objetivo coibir a prática de crimes nas regiões de divisa entre os estados da federação.

Os animais foram recuperados e devolvidos ao proprietário. Segundo a polícia, as investigações continuam para identificar todos os autores do crime que responderão pelo crime de abigeato, que é o furto qualificado de semoventes por mais de uma pessoa.

“A primeira parte da investigação foi concluída com sucesso, que foi restituir o bem da vítima, o gado avaliado em quase R$ 800 mil. A segunda parte daremos andamento, que são as prisões. Nós sabemos quem são as pessoas que praticaram o furto e quem são os receptadores. Todos vão responder de acordo com a lei”, disse o delegado.

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