Policiais Civis da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Araguaína, efetuaram, na tarde desta quarta-feira (10), em Nova Olinda, a prisão de W.R.A, vulgo “Tom”. Ele é suspeito da prática do crime de homicídio que vitimou o representante comercial Francisco Artemilson Albuquerque, em 9 de dezembro de 2018, e foi capturado, mediante cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal da Comarca de Araguaína.
De acordo com o delegado José Rérisson Macedo Gomes, as investigações apontaram que houve uma discussão mais acalorada, na noite anterior ao crime, envolvendo a vítima e outro homem, primo do autor. No entanto, W.R.A, ao saber do desentendimento, demonstrou insatisfação com o ocorrido e, após ter feito uso de bebidas alcoólicas durante todo o dia, em companhia de alguns amigos, saiu para a rua e avistou o veículo da vítima estacionado nas proximidades de um bar.
Na ocasião, os homens se aproximaram e constataram que Francisco Artemilson dormia ao volante, com o vidro baixo. Nesse momento, ainda segundo as investigações, W.R.A teria proferido a seguinte frase “Acorda pra morrer, vagabundo!”, efetuando, em seguida, dois disparos de revólver calibre 38, que levaram a vítima à morte.
Em seguida, o autor evadiu-se do local no sentido do Setor Nova Araguaína, onde residem alguns de seus familiares. A partir de então, as investigações foram intensificadas e a autoria do crime identificada. A autoridade policial representou, junto ao Poder Judiciário, pela prisão preventiva do indivíduo, a qual foi deferida.
Contudo, os agentes descobriram que, antes de ser preso, nesta quarta-feira, o autor estava indo ao Destacamento da Polícia Militar de Nova Olinda para retirar uma motocicleta que se encontrava apreendida e que seria o veículo que utilizaria para deixar a cidade de Araguaína. No entanto, as equipes da DHPP localizaram o indivíduo e efetuaram sua prisão antes que o mesmo pudesse empreender fuga.
Ao ser interrogado, o suspeito negou participação no crime. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o homem foi recolhido à carceragem da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.