Investigações demonstraram que uma associação criminosa especializada em crimes patrimoniais estaria agindo no Tocantins e demais estados da federação.
Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, dia 5, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), deflagrou uma grande operação com o objetivo de dar cumprimento a vários mandados de prisão e busca e apreensão contra indivíduos suspeitos de integrar uma associação criminosa responsável por praticar roubos a joalherias no Tocantins e outras unidades da federação.
Comandada pelo delegado Thyago Bustorff, as ações da operação Ouro de Tolo ocorreram nos estados do Pará, onde os policiais civis da 10ª Delegacia de Araguatins, com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e de agentes da 13ª, 15ª e 16 DP’s, com apoio da Polícia Civil do Pará, cumpriram três mandados de prisão, sendo dois de preventiva e outro de temporária, além de três mandados de busca e apreensão, nas cidades de Marabá (PA), Rondon (PA) e também Bom Jesus do Tocantins (PA) e Açailândia, (MA).
“As investigações da referida operação tiveram início no último mês de agosto quando dois homens invadiram uma residência em Araguatins e subtraíram mais de R$150 mil reais em joias, de uma vítima que comercializava os produtos em sua residência”, disse o delegado.
Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis do Tocantins descobriram que se tratava de uma associação criminosa que é especializada em cometer crimes contra joalherias em cidades do Pará, Tocantins e também no Maranhão. Desse modo, o delegado Thyago Busttorf representou junto ao Poder Judiciário, por mandados de prisão e busca e apreensão em cidades dos estados vizinhos.
Durante as diligências, na cidade de Bom Jesus do Tocantins, ainda foi conduzido uma quarta pessoa suspeita de tráfico de drogas, uma vez que, onde o indivíduo estava foram localizadas substâncias entorpecentes do tipo maconha, já embaladas para comercialização, além de balança de precisão.
Com as prisões realizadas, a Polícia Civil do Tocantins conseguiu desarticular uma parte da associação criminosa que pode contar com mais integrantes. “As investigações terão continuidade para que possamos identificar e prender todos os integrantes do bando criminoso”, disse o delegado.