Operação Bóreas prende nove pessoas em Araguaína por tráfico

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Operação Bóreas prende nove pessoas em Araguaína por tráfico

Investigações policiais tiveram início após onda de assassinatos em Araguaína no mês de setembro passado.

Como resultado da Operação Bóreas, deflagrada em Araguaína, no Norte do Estado na última quarta-feira, 16, nove pessoas foram presas em flagrante por tráfico e associação para o tráfico. A operação tem esse nome em referência à mitologia grega. Bóreas é o vento norte que trazia o inverno no hemisfério Norte. A analogia à palavra discorre sobre a frieza da ação de facções criminosas de renome nacional na disputa pelo comando do crime organizado no Norte do Estado.

Na operação, foram presos em flagrante cinco homens e nove mulheres por tráfico de entorpecentes. Os homens foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Araguaína e as mulheres para a Unidade Prisional Feminina de Babaçulândia. Além destas pessoas, foram apreendidos:

R$ 25.980,00 em espécie, US$ 15,00 (Dólar Americano), 19 dispositivos eletrônicos, 06 armas, entre elas uma submetralhadora de uso restrito, 219 munições de calibres diversos, 01 relógio, porções de drogas (maconha e crack), 02 prensas e 01 drone.

Investigações

As investigações foram realizadas pela 2ª Divisão de Repressão a Narcóticos – DENARC Araguaína e foram presididas pelo delegado José Anchieta de Menezes. De acordo com o delegado, a disputa por comercialização de entorpecentes na cidade teria desencadeado uma onda de assassinatos em setembro passado. “Começamos a investigar a partir destes homicídios e identificamos que eles estariam associados à disputa por domínio do tráfico realizado por integrantes de facções de renome nacional”, afirmou.

Segundo o diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO, o delegado Evaldo Gomes, todo o armamento e dinheiro apreendido, bem como os dispositivos eletrônicos seriam utilizados em atividades de tráfico. “possivelmente esse numerário apreendido era utilizado na compra e venda das drogas e o armamento tanto fazia a questão da segurança quanto era utilizado para a prática de homicídios, tendo em vista que há indícios de que este armamento tenha sido utilizado na prática de alguns assassinatos em Araguaína”, afirmou.

 

Operação

Participaram da operação, cerca de 60 policiais civis do Tocantins, contando com o apoio da Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) e do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE).

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