A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) mais uma vez vem a público neste mês de agosto externar seu mais profundo repúdio contra atos de agressões e violências covardes que prefeitos e prefeitas vêm sofrendo no estado do Tocantins.
A ATM repudia veemente as agressões sofridas pelo prefeito de Aurora do Tocantins, Ney Nascimento, ocorridas neste sábado, 27, na região da Zona Rural do Município, conhecida como Pé de Serra.
O prefeito se dirigiu até a região, acompanhado de familiares, para visitarem famílias que residem na Zona Rural de Aurora do Tocantins. Numa das casas, o prefeito foi recebido cordialmente, porém ao sair, um de seus moradores foi para cima do prefeito, desferindo socos e agressões verbais de modo deliberado e sem justificativa alguma, puramente violência gratuita e covarde.
Populares contiveram o agressor e o prefeito Ney Nascimento se dirigiu para Aurora do Tocantins, onde acionou a Polícia Militar, que se deslocou até o Município e conseguiu prender o agressor, conduzindo-o até a delegacia da Polícia Civil de Arraias, onde foi interrogado e, posteriormente, liberado. O prefeito deverá mover ação contra o agressor.
Históricos – Ainda neste mês de agosto, o prefeito de Chapada da Natividade, Elio Dionízio, também sofreu agressões físicas e verbais, porém em Palmas. Em meados de março, a prefeita de Figueirópolis, Jakeline, sofreu emboscada por dois homens, que proferiram palavras ofensivas contra a prefeita, com ameaças e agressões.
Ainda, em julho, o prefeito de Taipas, Sílvio Romério, e membros de sua família, sofreram atentados criminosos, ao verem bandidos invadirem sua residência e saquearem itens de valor. Posteriormente, mantiveram a família em cárcere até se deslocarem para região de mata, onde mantiveram-os na condição de refém. Após isso, os bandidos liberam a família e fugiram.
Mais uma vez a ATM repudia atos de violência contra quaisquer agentes políticos e membros de sua família. A ATM reafirma que os políticos são representantes do povo e devem ser respeitados, e pede as autoridades policiais que busquem promover ações de proteção aos agentes políticos.