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Jovem que morreu após acidente tinha parado em avenida para vomitar quando foi atropelado, diz PM

A vítima é Caio Cauã Bezerra dos Santos, de 18 anos, morador de Palmas. Segundo a polícia, outro jovem foi atingido, mas foi socorrido com vida pelo Corpo de Bombeiros.

O jovem Caio Cauã Bezerra dos Santos, de 18 anos, que morreu após um acidente em Palmas, foi atropelado por um carro ao parar na avenida Marginal Leste para vomitar, segundo a Polícia Militar. O caso foi registrado a 500 metros após a rotatória da entrada de Aparecida do Rio Negro, no domingo (6). Outro jovem foi atingido, mas foi socorrido com vida pelo Corpo de Bombeiros.

O motorista, de 56 anos, suspeito do atropelamento foi quem acionou a PM. Ele relatou que trafegava na avenida no sentido sul-norte por volta das 06h. Disse que um carro que percorria a avenida no sentido contrário estava com o farol alto e atrapalho a sua visão.

Nesse momento, o condutor disse que percebeu que outro carro estava parado na via, então freou para evitar a colisão, mas acabou atropelando os dois jovens. Um deles foi Caio Cauã, de 18 anos, socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levado ao Hospital Geral de Palmas, onde ficou em coma induzido.

Uma campanha chegou a ser realizada nas redes sociais para incentivar a doação de sangue, já que a vítima passaria por uma cirurgia, mas o paciente não resistiu.

O outro jovem, de 20 anos, foi atendido pelos Bombeiros e levado para a Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA). Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.

O motorista do carro onde os jovens estavam relatou que trafegava na via e pararam para que Caio pudesse volitar. O amigo desceu junto para ajudá-lo, momento em que ocorreu o atropelamento.

Foi acionada a perícia, e após o término dos trabalhos, os veículos foram liberados por estarem em acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.

Repercussão

O velório do corpo de Caio Cauã ocorre na quadra da Escola Estadual Santa Fé. O enterro está programado para às 16h desta segunda-feira (7).

Caio era filho de Cláudio Maranhão, presidente da quadrilha junina Cafundó do Brejo, uma das mais tradicionais da capital. O jovem integrava o grupo como dançarino.

“Meu coração está em pedaços. Meu príncipe me deixou. Meu guerreiro. Minha vida todinha fora do corpo! Vá em paz papai, te amo mais que tudo”, disse Cláudio em postagem na internet.

Nas redes sociais, amigos também lamentaram a morte e deixaram homenagens. “Vai com Deus nosso menino, você foi forte demais”, disse uma internauta. “É aquele ditado “nunca sabemos o dia de amanhã”! Aproveite hoje minha gente! Aproveite cada segundo com as pessoas que você ama”, disse outra.

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