Reunião entre equipe de Governo e a Opy Healthcare alinhou estratégias para construção da nova unidade hospitalar, que será referência na saúde pública do Tocantins
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, esteve reunido nesta quinta-feira, 7, com sua equipe de governo e representantes da empresa Opy Healthcare Gestão de Ativos e Investimentos SA, vencedora da licitação para construção, gestão, manutenção e operação do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual. Durante o encontro, que ocorreu no Palácio Araguaia, o Governador avaliou detalhadamente a proposta de projeto arquitetônico destinado à nova unidade hospitalar e reforçou a necessidade de celeridade para início das obras.
Após a assinatura do contrato, a empresa Opy Healthcare assumirá a responsabilidade pela execução da primeira Parceria Público-Privada (PPP) em saúde no Tocantins. O projeto pioneiro irá oferecer uma infraestrutura moderna, com tecnologias avançadas, para atender com excelência as necessidades das mulheres tocantinenses e fortalecer o sistema de saúde estadual.
O governador Wanderlei Barbosa analisou minuciosamente todos os detalhes do plano de construção do novo hospital, afirmando que por meio da parceria com o setor privado a obra será executada em tempo célere. “Estamos muito felizes com a presença da empresa que será nossa parceira para a construção desse hospital. Conhecemos a Opy Healthcare e sabemos que eles têm administrações muito bem sucedidas, a exemplo de Manaus, no Amazonas, e isso muito nos alegra. Nossa saúde será ainda mais eficiente com essa nova unidade de saúde, que muito em breve será construída”, afirma o Governador.
No decorrer da reunião, foram discutidos os encaminhamentos necessários para o início das obras, incluindo a realização de topografia, sondagem do terreno, avaliação da capacidade de carga das redes elétrica, pluvial e de esgoto, além da definição do local onde será instalado o canteiro de obras. Essas medidas são essenciais para garantir uma base sólida e segura para o desenvolvimento do projeto. A previsão é de que o contrato seja assinado este ano, para as obras iniciarem no primeiro semestre de 2025. O projeto estabelece que o hospital estará em pleno funcionamento no prazo de 24 meses, contados a partir da emissão da Ordem de Serviço. O pagamento por parte do Estado à empresa contratada começará apenas quando a unidade estiver completamente equipada e em operação, com a contraprestação sendo feita mensalmente.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, ressaltou que o trabalho está sendo realizado com o objetivo de transformar o Tocantins em um modelo de inovação na saúde pública, sendo referência para toda a Região Norte brasileira. “Nosso compromisso é garantir que esse projeto avance com agilidade e eficiência, cumprindo o cronograma e entregando à população um hospital que atenderá de forma digna e humana nossas mulheres e recém-nascidos. Estamos trabalhando sob a liderança do Governador Wanderlei Barbosa para fazer do Tocantins um modelo em inovação e investimento em saúde pública, e a PPP do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual será o maior exemplo desse esforço”, declarou o secretário da SPI, Thomas Jefferson.
Após a assinatura do contrato com o Governo do Estado, a empresa Opy Healthcare, além de construir, também ficará responsável pela administração do novo hospital que substituirá o Hospital e Maternidade Dona Regina. A empresa vencedora da licitação investirá cerca de R$ 299 milhões na implementação do novo hospital. O contrato, com duração de 30 anos, será firmado na modalidade de concessão administrativa, e define que o investidor privado deverá gerenciar todos os aspectos não assistenciais, como a construção, aquisição e instalação de equipamentos, além da manutenção, operação e gestão administrativa do hospital. O corpo clínico, composto pelas equipes de profissionais de saúde, continuará sob a responsabilidade do Governo do Tocantins. O atendimento seguirá sendo 100% gratuito através do Sistema Único de Saúde (SUS).
O novo hospital terá 210 leitos, distribuídos em um ambiente moderno e bem equipado. A ampliação permitirá a criação de mais leitos de UTI Neonatal, além da implantação da UTI Obstétrica e Ginecológica. Também serão disponibilizadas 20 vagas na nova Casa Gestante, Bebê e Puérpera, oferecendo conforto e segurança para as mulheres e seus bebês. Para facilitar o transporte de emergência, o projeto inclui a construção de um heliponto. O hospital será erguido na Quadra ACSU SO 130 (1.301 Sul), em Palmas.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto, a conversa com o governador, juntamente com a equipe de governo e empresa que vai gerenciar as obras e o hospital, possibilitou uma projeção de tempo mais clara para a construção da nova unidade de saúde. “Hoje alinhamos com o governador a possibilidade de acelerar o processo para a execução do projeto do novo Hospital da Mulher e Maternidade Estadual, observando os critérios de segurança e qualidade, de forma que esta importante obra esteja o mais rápido à disposição da população usuária do Sistema Único de Saúde. A nova unidade é um sonho de quem usa o serviço e de quem trabalha no atual Hospital Dona Regina, que terá seus serviços ampliados, dentro de uma estrutura moderna que proporcionará conforto e bem-estar a trabalhadores e famílias acolhidas”, explicou o secretário.
Segunda reunião com Governo do Tocantins
Na manhã da última quarta-feira, 6, foi realizada a primeira reunião com a Opy Healthcare Gestão de Ativos e Investimentos S.A., que contou com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes; do secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto; do secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson; dos representantes da equipe técnica da Secretaria de Saúde e do Hospital Dona Regina, além da direção do Hospital; e dos representantes da empresa, que apresentaram o projeto arquitetônico da obra. A Opy Healthcare foi a vencedora do leilão realizado em agosto deste ano na Bolsa de Valores B3, em São Paulo (SP), após apresentar a melhor proposta, assumiu a responsabilidade pela execução do projeto.
