Caso é em assentamento de Formoso do Araguaia, no sul do estado. Em março, prefeitura ofereceu uma canoa para amenizar o problema.
moradores do assentamento Lagoa da Onça, em Formoso do Araguaia, continuam esperando pela ponte sobre o Rio Loroti, que foi destruída durante as últimas eleições. Na época, a promessa era de uma nova ponte em até oito dias no local. Quase oito meses depois os moradores ainda estão fazendo a travessia por uma pinguela. A estrutura foi reforçada, mas ainda tem madeiras soltas que representam um risco para quem passa por ali.
No mês de março, quando foi feita a primeira reportagem no local, a prefeitura chegou a oferecer uma canoa para amenizar o problema e ajudar nas travessias. Os moradores dizem que foi o prefeito, Wagner Coelho (PRTB), que mandou derrubar a ponte. A empresa que fez o serviço também disse que a ordem partiu dele, mas o prefeito nega.
“Já entramos na justiça contra a empresa. Já fizemos todo o tramite legal e agora meados de abril, nós iremos concretizar aquele trabalho e vamos construir aquela ponte. Entregar para aquela comunidade ali. Até o dia 10 de maio por ali estaremos com ela pronta”, prometeu Coelho.
O caso foi parar no Ministério Público Estadual. “O ministério público ainda instaurou uma ação civil pública, que investiga a origem e a destinação destes recursos que seriam oriundos do governo federal e avaliar a eventual aplicação irregular ou malversação dessas verbas” disse o promotor Gustavo Schult.
Para os moradores, o mais importante é resolver a questão o mais rápido possível. O trabalhador rural José Lino Barbosa contou que mesmo após o reforço, a ponte não é segura. “Se chover a chuva que a água sobe muito, carrega a pinguela. Porque não é ponte, é pinguela. Ai o pessoal fica do jeito que tava, sem passar”, diz ele.
