Representando mais de 600 famílias empregada apenas na coleta da castanha do baru.
Tendo como diretor presidente Damião Vieira, que movido pela ousadia, confiança, determinação, desejo e vontade de dar a sua contribuição, em 28 de fevereiro de 2014 fundou na cidade de Formoso do Araguaia região sul do estado do Tocantins a COOPBRASIL, NATUVEGETAL e FLORA do CERRADO que trabalha com o plantio, colheita e processamento da castanha do baru, que hoje já está em quatro estados da federação empregando mais de 600 pessoas por ano.
Para alegria daqueles que acreditaram e tem se desdobrado para o sucesso da COOPBRASIL, agora já estão comemorando os seus resultando, o período da colheita que acontece em todos os estados no período de agosto a dezembro, até agora já contabilizaram mais de 50 mil sacas coletados e prontos para o processamento que corresponde a segunda fase.
Tudo isso acontece de forma bastante democrática onde a comunidade tem duas opções, de realizar a colheita e vender o produto ou se quiser agregar um melhor valor, a própria Cooperativa entra com o maquinário para o processamento que depois de processado é vendido por um preço ainda melhor, sendo que nas duas opções a própria Cooperativa compra o produto.
As 50 mil sacas coletadas de agosto até agora, estão divididas nas unidades de Formoso do Araguaia, Talismã, Porto Alegre, Britânia, Jussara, Mozarlandia/GO e Santa Vitória no triângulo Mineiro. Representando mais de 600 famílias empregada na coleta da castanha do baru. A CoopBrasil já vai para a segunda fase que é a contratação de pessoas para fazer a quebra do baru em cada unidade, gerando mais de 200 novos empregos diretos.
No ano de 2017, a CoopBrasil fez a distribuição de mais de 20 mil mudas e para este ano já estão sendo providenciado mais de 50 mil mudas que serão distribuídas gratuitamente, que além de proporcionar a geração de emprego e renda, ainda trará o reflorestamento de muitas áreas destruídas.
A castanha do baru pode ser comida crua ou torrada e, nesse último caso, substitui com equivalência a castanha-de-caju, servindo como ingrediente em receitas de pé-de-moleque, rapadura e paçoquinha, possui grande riqueza energética, além de vitaminas, sais minerais e gordura vegetal. São ricas em fibras, potássio, proteína, lipídio, fósforo, magnésio, vitamina C e cálcio.
A polpa do baru é consumida fresca ou em forma de doces, geleias e licores, podendo ser utilizada para sorvetes. O óleo, obtido por meio do processamento das amêndoas, é utilizado na alimentação humana de maneira variada.
O baru por ser uma espécie secundária de crescimento rápido, madeira bastante pesada e resistente a fungos e cupins, o que faz com que seu tronco seja muito procurado para a fabricação de mourões, dormentes e tábuas, e usado também na construção civil e naval. O crescimento rápido e a qualidade e resistência de sua madeira são interessantes para as empresas de reflorestamento.
O baru tem porte arbóreo, atingindo de 6 a 8 metros de altura por 6 a 8 metros de diâmetro de copa. O barueiro produz de 500 a 3.000 frutos por planta, com tamanho variando de 5 a 7 cm de comprimento por 3 a 5 cm de diâmetro. A cor da casca, quando maduro, é amarronzada, assim como a polpa. O peso varia de 26 a 40 g. Cada fruto possui uma semente (amêndoa) de cor marrom-claro ou marrom-escuro. O peso de 100 amêndoas atinge cerca de 150 g. A amêndoa é rica em calorias e proteínas. A polpa é rica em proteína.