O objetivo é qualificar de forma integrada os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combates a Endemias
Acontece no período de 07 a 09/08, o primeiro módulo do Curso Qualificação para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias: promovendo a integração no território, ofertado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Escola Tocantinense do SUS Dr. Gismar Gomes (ETSUS). No total serão capacitadas 10 turmas, quatro já iniciaram as aulas com 43 alunos cada, e ainda este mês, começarão mais seis turmas contemplando todas as regiões da Saúde do Tocantins.
Com carga horária de 180h, o curso é composto por cinco módulos presenciais e tem como objetivo qualificar de forma integrada os agentes comunitários de Saúde e agentes de combates a Endemias, na perspectiva do território único no âmbito da atenção primária, fortalecendo as dimensões da vigilância, prevenção, promoção, atenção e proteção à saúde.
Para o Coordenador do curso, Paulo Henrique Mendes, é um curso inovador que visa garantir a integração entre a vigilância e a assistência em saúde e que integra de forma ascendente, ou seja, começa onde as coisas acontecem efetivamente. “Os agentes de saúde e endemias ocupam espaços fundamentais, porque são os interlocutores da comunidade com os serviços de saúde e, no momento que eles se qualificam, conseguem ocupar cada vez melhor estes espaços. Nós pretendemos alcançar uma lógica interprofissional para que os processos de trabalho sejam mais efetivos, mais adequados e mais eficientes,” disse.
De acordo com a responsável técnica pelo Curso, Ana Paula Machado, o curso surgiu de um projeto entre a ETUS, a Atenção Primária e a Vigilância de Saúde do Estado. “Observamos os indicadores de saúde e as mudanças na Política Nacional de Atenção à Saúde que fala bastante desse processo de integração para melhorar o processo de trabalho e surgiu esse desafio de realizar essa qualificação de forma conjunta”, afirmou.
Conforme o professor Sinvaldo dos Santos, o primeiro dia de aula foi uma experiência muito rica e a expectativa é bastante positiva. “Foram apresentados os objetivos do curso trazendo para a experiência de cada cursista, dentre os quais há profissionais com até 22 anos de carreira. Dentro dessa trajetória estamos discutindo os avanços e os desafios do sistema saúde com base nos princípios do SUS: universalidade, integralidade, equidade, descentralização, a regionalização de saúde e também a participação da comunidade que é o controle social”, disse.
A cursista, Edileuza Nunes, trabalha há 16 anos como agente comunitária de Saúde. Para ela, “independente da experiência na área, a qualificação é importante todo tempo, o tempo todo. O aprendizado é importante e nunca é suficiente e foi o que vim buscar porque o Agente de Saúde é responsável pela orientação, sensibilização e conscientização do paciente. O curso surge como um despertar, a minha perspectiva é alcançar mais segurança nas abordagens, uma vez que minha profissão enquanto ACS requer a visita domiciliar, a busca do paciente na residência e colaboração na chegada dele na unidade de saúde”.
