A escola está participando do Selo com cinco projetos que retratam temas como esporte, literatura, arte e aprendizagem nas ciências exatas
Muitas escolas estão empolgadas com a oportunidade de apresentarem seus projetos no Selo Quem Educa, Faz! A equipe do Colégio Estadual Dom Alano Marie Du Noday, de Palmas, está participando do prêmio com cinco projetos. São iniciativas e ações que representam aulas diferenciadas, que são realizadas na escola com o objetivo de despertar o interesse dos alunos pelo estudo.
Os projetos inscritos no Selo retratam aprendizagem nas aulas de ciências exatas; ações de economia de água e de energia; aprendizagem de literatura, por meio de interpretações dos personagens dos livros e de pintura em tela, que mostram a criatividade dos alunos. Outro projeto que está participando do prêmio é o dos Jogos Internos da Escola, uma iniciativa que promove interação entre as turmas, ações sociais e desenvolve a importância do trabalho coletivo.
Para o diretor Givanildo Ferreira Bento, essa oportunidade de as unidades escolares participarem do Selo Quem Educa, Faz! é uma forma de tirar os projetos de dentro da escola para apresentá-los para a comunidade. “O Selo vai mostrar o que os professores realizam na sala de aula e vamos divulgar o que temos de bom”, destacou.
A professora Virginia Moura, de geografia, percebeu que os alunos tinham dificuldades para compreender noções de espaço, por isso realizou um projeto que transportou a cidade de Palmas para a quadra da escola. Utilizando maquetes, papelões e outros materiais, os alunos foram construindo ruas, prédios e os principais pontos comerciais e instituições públicas da Capital. “Tivemos a preocupação de fazer as saídas da cidade, via Taquaralto, por Miracema, Paraíso e Aparecida do Rio Negro. Desta forma, os estudantes puderam compreender melhor a cidade onde vivem. Na nossa localização, focamos como ponto central o Palácio Araguaia”, frisou a professora Virgínia.
Sobre essas aprendizagens, Virgínia explicou que são conhecimentos que vão ajudar os estudantes ao longo de sua vida.
A professora Elenice Maria Santana, de língua portuguesa, esclareceu que elaborou o projeto Viagem pelo Mundo da Literatura para que os alunos fixassem os temas estudados em sala de aula. Os alunos leem os livros e transformam os temas em pequenas peças teatrais. “É uma iniciativa que deu certo, porque à medida que os estudantes interpretam um personagem, eles se envolvem mais com a história”, ressaltou. Como resultado, os alunos apresentam seus trabalhos e produzem vídeos.
A professora Cláudia Senária, que leciona física e matemática, teve a iniciativa de abordar os conteúdos de eletricidade, fazendo uma leitura de todo o processo de distribuição de energia elétrica. “Estudamos sobre os tipos de energia, sobre as taxas, impostos, bandeiras tarifárias e apresentamos formas de trabalhar a economia no uso da água e da energia”, esclareceu.
Estudam atualmente, na escola, 1.180 alunos.
Aprendizagens para a vida
A estudante Maria Clara Guidorizzi, 15 anos, participou do projeto sobre pintura em tela. “Aprendemos técnicas de pinturas, estudamos sobre os grandes pintores, seus estilos, e escolhemos reproduzir telas conhecidas ou criar as nossas próprias pinturas”, contou.
Maria Clara contou que a escola promove oportunidades diversas para o conhecimento. Um desses momentos foi o Festival do Amor, por meio do qual os alunos promoveram um baile, bazar, rifa e arrecadaram recursos para ajudar na construção do Hospital do Amor. “Essa ação nos mostrou a força da união, da solidariedade e trouxe mais unidade para a escola”, frisou.
O estudante Carlos Eduardo Dantas, 16 anos, destacou a sua participação nos jogos internos. “Participei do futsal e do vôlei de areia. Além da prática esportiva e do cuidado com a saúde, os jogos promovem interação entre as turmas e com estudantes de outras escolas”, comentou.