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Vítima conta como foi abordada por homem que fazia montagens para chantagear mulheres

Ele enviava fotos de outras mulheres nuas dizendo ter recebido as imagens de terceiros como sendo das vítimas.

Uma das vítimas do homem suspeito de forçar jovens a participar de chamadas de vídeo íntimas alegando ter fotos delas nuas contou como o criminoso agia. Ela foi abordada nas redes sociais e recebeu o que seria uma montagem do próprio número enviado as fotos para terceiros. A mulher diz que ficou muito assustada na hora.

“Ele não me pediu dinheiro, ele pediu uma chamada de vídeo íntima. Eu fiquei com medo, fiquei bastante assustada, porque por mais que eu soubesse que não tinha foto minha a gente assusta”, contou.

O homem alegava que a vídeo chamada serviria para a vítima ‘provar’ que não era a pessoa na foto. Segundo a polícia, era neste momento que ele gravava as mulheres para depois extorqui-las.

O inquérito sobre o caso foi fechado na última semana e o suspeito indiciado. Ele responde em liberdade. Segundo o delegado José Lucas, que cuida da investigação, foram encontradas imagens de pornografia infantil no computador dele e identificadas outras vítimas. A casa foi alvo de buscas.

A última estatística da Secretaria de Segurança Pública sobre crimes cibernéticos é até o mês de junho deste ano. O acumulado de 2020 contabiliza 628 boletins de ocorrência e não especifica quantos estão relacionados a mulheres. No ano passado, no mesmo período, foram 625 casos.

A orientação da polícia é das famílias ficarem muito atentas às crianças, que podem ser facilmente manipuladas na internet. Também não é indicada a troca de imagens íntimas com desconhecidos.

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