O pequeno Eliabe Calebe passou seus primeiros cinco meses de vida em uma incubadora na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Intensicare no IOP, em Palmas, após ter nascido prematuro e com problemas de saúde. Com a alta hospitalar, a família, que reside no município de Pedro Afonso, precisou ficar ainda dois meses em Porto Nacional e na Capital, até que o bebê passasse por todos os retornos médicos e fosse liberado para finalmente conhecer sua cidade. Agora, aos sete meses de vida, o pequeno guerreiro já está adaptado a sua nova rotina em casa e começa a se preparar para, em breve, dar seus primeiros passinhos.
Para a professora Eristela Pereira, mãe de Eliabe – seu segundo filho prematuro – estar em casa com seu bebê é mais que um presente. “Depois de muitas noites insones e medos superados, somos só sorrisos e agradecimentos. Planejamos muito voltar para casa, começar a nossa rotina, voltar a cuidar das outras crianças, que tiveram que ficar com o pai e a avó nesse tempo todo em que estive fora de casa. É como se fosse um renascimento para todos nós”, afirma.
A mãe conta que o bebê está crescendo e ganhando peso a cada dia. “Ele está ótimo, dorme bem, mama muito e agora só quer ficar em pé. Ele fica bem firmezinho e acho que em pouco tempo já estará andando”, planeja.
Após passar quase toda a licença maternidade ao lado do filho na UTI, a professora conseguiu a garantia de ficar em casa para cuidar do bebê por mais alguns meses. “Voltamos para casa no começo de agosto e só retomarei meu trabalho na escola em janeiro do ano que vem, assim posso cuidar do meu filho por mais tempo, de forma integral. Estando em casa a nossa ficha realmente caiu, pois sabemos que se estamos em casa é porque ele realmente está bem. Eu confio no que o médico dele me disse: ‘você já cuidou de um prematuro antes, então você consegue’. Foram essas as palavras que ficaram, o que me fez ficar mais aliviada em vir para casa, além de todos os exames confirmarem a saúde dele, é claro. Essas palavras me animam todos os dias, me dão forças. Mas confesso que se eu pudesse eu teria trazido todos da UTI para virem morar com a gente (risos)”, conta Eristela.
Anjos na UTI
Agora com as dificuldades superadas, Eristela relembra os últimos meses vividos no hospital e manda um recado para as equipes da UTI que cuidaram do pequeno Eliabe Calebe. “Os profissionais da UTI estavam fazendo o trabalho deles, mas todos fizeram muito mais, foram muito além de suas obrigações. Mesmo não estando em seus horários de trabalho na UTI, o médico e a equipe de enfermagem ligavam várias vezes para saber como meu filho estava. A equipe que cuidou da gente fez toda a diferença nesse resultado. Sem eles nós nunca estaríamos aqui em casa hoje. O que sinto é uma gratidão muito grande por todos. Eu só posso retribuir a eles em orações, quando eu dobro meus joelhos e agradeço todo dia. Eu peço a Deus que olhe por cada pessoa dessa equipe que cuidou do meu filho, pois eu sou eternamente grata a todos vocês”, finaliza.