Rosania Gama (PDT) é vice-prefeita na atual gestão em Formoso de Araguaia, Região Sul do Tocantins. Ela é advogada, de família tradicional do Município e filha de Chico Gama – ele foi vice-prefeito e depois vereador por dois mandatos.
Em postagem no Facebook, Rosânia não só convoca a população ao diálogo, mas deposita a esperança nas mãos do povo: “É oportuno lembrar que a Administração Pública é uma cadeira vazia, periodicamente ocupada por alguém que cumpre um mandato temporário. O governante é transitório, e SÓ O POVO É CONSTANTE NO PODER.”
Assumindo uma consciência mais clara e amadurecida sobre a Administração Púbica, Rosânia escreve: “O caos que se instalou em nosso Município talvez seja um imperativo à mudança de conceitos! É indiscutível que a tão necessária reforma política só será possível pelas ações de pessoas sérias. Isso deixa claro o quanto a política, necessariamente, é para quem presta”.
À redação do Portal do Amaral, a vice-prefeita explica por que considera valiosa a experiência que viveu nesses praticamente quatro anos em que tentou contribuir para o desenvolvimento do Município. “As pessoas têm concepção equivocada a respeito da atuação do vice-prefeito. Eu carrego parte da culpa por que acreditei, ajudei a eleger a chapa, plantei e alimentei sonhos juntamente com todo o eleitorado, mas depois que assumi ocupei o meu lugar de vice, não tive nenhuma autonomia. Explica.
Em outro trecho da postagem lê-se: “A valiosa experiência que vivi me ensinou a averiguar os mais sutis dos detalhes. Confesso que foi uma tarefa difícil – não sei o que mais me entristeceu, se os meios, se os fins ou se as justificativas que testemunhei. Mas valeu a pena! Não tenho mais a pureza de quem recebe ideias prontas e as adota sem examinar as entrelinhas. Bendita seja a política porque nos revela caráter”.
Quanto às pretensões de disputar a cadeira do executivo, Rosânia Gama responde que se grupos políticos de Formoso têm articulado em torno de seu nome é por que reconhecem o desejo dela de contribuir para a reconstrução do Município. Afirma: “Ainda não me deram a oportunidade que preciso”, mas entendo que repisar os escombros, apontando erros e errados só vai protela as providências. A situação é de urgência e exige foco. Foquemos no recomeço!” Conclui Rosânia sou pré-candidata à Prefeita.
LEIA A CARTA NA INTEGRA: (FACEBOOK).
“Afinal a de contas, a POLÍTICA É ou não PARA QUEM presta?
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus…” imaginei não ter mais ousadia para defender a política.
Mas não cheguei a desanimar da virtude, por isso aqui estou, elaborando um convite ao diálogo.
Entendo que alguns, senão a maioria das pessoas, exercem o direito ao voto de forma mecânica, sem avaliar o ato, sem pensar nas consequências. É como se o simples fato de votar criasse a magia para tudo transformar. Inevitavelmente se decepcionam e, então, bradam que a política é para quem não presta.
A desordem que nos castiga também nos convoca à reflexão, e em gritos questiona a nossa consciência. É oportuno lembrar que a Administração Pública é uma cadeira vazia, periodicamente ocupada por alguém que cumpre um mandato temporário. O governante é transitório, e SÓ O POVO É CONSTANTE NO PODER.
O caos que se instalou em nosso Município talvez seja um imperativo à mudança de conceitos! É indiscutível que a tão necessária reforma política só será possível pelas ações de pessoas sérias. Isso deixa claro o quanto a política, necessariamente, é para quem presta.
As políticas públicas, tanto quanto as leis, são feitas para garantirem a dignidade da pessoa humana, mas é o espírito colaborativo que planta a semente da justiça para todos. É a partir da consciência popular que a política cumpre seu propósito como atividade pública em favor dos interesses e dos bens das cidades e dos cidadãos.
Tendemos ao erro com muita facilidade quando subestimamos as consequências de assinar uma procuração para alguém agir em nome do povo – votar é isso. Dessa forma, municiamos representantes para o bem ou para o mal. Observando a lógica de que, SÓ HÁ CORRUPTOS ONDE HÁ CORRUPTORES, nos tornamos cúmplices pela segunda vez quando nos omitimos, por que a ética é uma conduta grupal.
A valiosa experiência que vivi me ensinou a averiguar os mais sutis dos detalhes. Confesso que foi uma tarefa difícil – não sei o que mais me entristeceu, se os meios, se os fins ou se as justificativas que testemunhei.
Mas valeu a pena! Não tenho mais a pureza de quem recebe ideias prontas e as adota sem examinar as entrelinhas. Bendita seja a política porque nos revela caráter!
No processo não cabe decidir pela emoção – não se trata da torcida de futebol. Estamos falando das escolas, de hospitais, de infraestrutura… Em raros momentos precisamos tanto de agir pela razão, de analisar a história, perfis, propostas, condutas, em vez de atirar pedras na política como se esta fosse um corpo afastado – isso é ferir a própria organização social da qual somos todos partícipes.
A sociedade tem grande carência de representantes que trabalhem para o bem comum, mas a política nunca foi para quem não presta!
Errei muito quando ouvi apenas as propostas, ignorei a conduta. MAS BENDITA SEJA A POLÍTICA PORQUE NOS REVELA CARÁTER!
Assinado “Rosania Gama “