Vereador Filipe Martins dispara contra retirada da Era Cristã de material didático

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Vereador Filipe Martins dispara contra retirada da Era Cristã de material didático

Na manhã desta terça-feira (1), o vereador Filipe Martins (PSDB) usou a tribuna da Câmara de Palmas para criticar e repudiar a postura da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo ao abolir a menção a Era Cristã em seus materiais didáticos.

As denominações A.C. (antes de Cristo) e D.C. (depois de Cristo) que aparecem em livros de história passam a ser substituídas por a.E.C. e por E.C. indicando, respectivamente, Antes da Era Comum e Era Comum.

O argumento apresentado é que a denominação original refere-se ao ano de nascimento de Jesus Cristo, e como nem todas as pessoas são cristãs, a denominação deve ser substituída por uma neutra.

Para o vereador de Palmas (TO), a postura causa estranheza, pois abolir as referências à Cristo nas aulas e livros didáticos altera um conceito milenar de grande importância para a humanidade.

“Não entendo o que está acontecendo, pois é uma falta de respeito muito grande menosprezar o nascimento de Cristo e o calendário cristão. Querem diminuir o cristianismo e sua importância na história. Minha indignação por essa postura e estaremos de olho para que isso não aconteça em Palmas e no nosso estado do Tocantins”, disparou.

Martins pediu que a Bancada da Família da Câmara de Vereadores de Palmas envie uma Nota de Repúdio a Secretaria de Educação de São Paulo.

Para o Analista Político, Paulo Enéas, o argumento de que nem todas as pessoas são cristãs reflete um tipo de secularização presente nos estudos de história que ignora o fato de o ano do nascimento de Jesus Cristo ter sido um fator de relevância para toda a humanidade, o que ficou evidenciado pelo largo uso das denominações “antes de Cristo” e “depois de Cristo” ao longo de séculos.

O Analista entende que o uso destas denominações indicam, portanto, não um exercício e apologia religiosa, mas o reconhecimento da relevância de um fato histórico. “A decisão da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo de fazer esta mudança reflete assim muito mais uma opção ideológica do que rigor científico historiográfico”, disse.

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